Citações e Frases de Auto-valorização e Auto-Estima

Valorize-se! É grátis.

Se for para mudar, mude pela única pessoa que vale a pena: você.
Jô Soares

Acredite mais na sua capacidade, pois você é a única pessoa capaz de mudar o rumo da sua vida.

O que te define é a sua essência, não a opinião alheia.

Sabe qual é o maior valor? Aquele que você se dá.

Se você está procurando aquela pessoa que vai mudar a sua vida, olhe no espelho.

Seja a melhor versão de você mesmo.

Que você nunca duvide da força que tem.

Eu costumava me perguntar se eles gostavam de mim. Agora me pergunto se eu gosto deles.

Nunca se sinta culpado por fazer aquilo que é o melhor para você.

Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento.
Eleanor Roosevelt

Seja você. Faça por você e para você!

Quando você sabe o seu valor, ninguém pode fazer você se sentir menos.

Nunca deixe que sua felicidade dependa de ninguém.

Aproveite as pequenas coisas da vida. São elas que fazem a diferença.

Seja gentil. Mantenha-se humilde. Sorria com frequência. Nunca pare de aprender. Valorize cada dia.

Vivo cada dia como se fosse cada dia. Nem o último, nem o primeiro. O único.

Valorize a vida. Ela não avisa quando chegará ao fim.

O único item de valor na vida é o tempo que você passa com quem você ama.
Marcos Piangers

Hoje em dia as pessoas sabem o preço de tudo, mas não sabem o valor de nada.

Parei de esperar a vida que eu queria e comecei a valorizar a vida que eu tenho.

Tudo que você tem e não valoriza a vida tira.
Zíbia Gasparetto

Dê valor aos momentos, e não às lembranças. Porque o passado nunca volta.

Não deixe para depois. Valorize a vida.
Charlie Brown Jr.

O fato é que ninguém valoriza aquilo que tem, e quando perde reclama.

A lei da mente é implacável. O que você pensa você cria. O que você sente você atrai. O que você acredita, torna-se realidade.
Buda

Valorize cada instante, pois a vida é uma aventura imprevisível e a qualquer momento pode terminar.

A melhor hora é agora, o melhor dia é hoje, viva!

O grande problema do ser humano é dar valor apenas quando já é tarde demais.

Pedir desculpa nem sempre significa que você está errado e que a outra pessoa está certa. Às vezes significa apenas que você valoriza a sua relação mais do que o teu ego.

O adeus ensina a dar valor às pessoas enquanto estão vivas.

Quem não valoriza, perde.

Valorize quem te valoriza. Porque o resto só te procura quando precisa.

Não importa quão educado, talentoso, rico ou popular você acredita ser. Como você trata as pessoas é o que te define.

Aqueles que estão ao seu lado nos momentos mais difíceis são os amigos que você deve manter por perto.

Valorize as pessoas que estão ao seu lado. Podem ser poucas, mas são as que valem a pena.

Nunca desvalorize ninguém. Guarde cada pessoa perto do seu coração. Um dia você pode descobrir que perdeu um diamante enquanto colecionava pedras.

Valorize as pessoas que te fazem sorrir em um dia triste.

Valorizar as pessoas que fazem os seus dias mais bonitos é a melhor forma de preservar para que eles continuem sempre acontecendo.
Diego Vinicius

Quem não aprende a valorizar as pessoas, um dia, olha para o lado e percebe que está sozinho.

Qualquer pessoa que te incentive e te apoie é alguém que vale a pena ter por perto.

Valorize as pessoas que ficam com você durante a tempestade, porque em dia de sol qualquer praia fica cheia.

Ame-se o suficiente para dar conta de seguir em frente quando te deixarem para trás.

Mais cedo ou mais tarde a gente aprende a valorizar quem nos valoriza, amar quem nos ama e a deixar ir embora quem não quis ficar.

Ouse, arrisque, não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, pois esses sim merecem seu respeito. Quando ao resto, bom, ninguém nunca precisou de restos para ser feliz.
Clarice Lispector

Dê valor a quem te dá amor.

Você nunca será bom o suficiente para todos, mas sempre será perfeito para aquela pessoa que te merece.

Nunca vai ser defeito valorizar, demonstrar, cuidar, amar e fazer questão. Defeito mesmo é não saber valorizar o esforço do outro por você.

Valorize quem te ama o ano inteiro, porque de amores de uma noite o mundo já está cheio.

Cuide bem. Olhe nos olhos. Tente reparar no que ninguém repara. Ouça. Seja sincero. O amor se constrói na simplicidade.

Pare de correr atrás de qualquer amor que se encontra por aí. Valorize o amor verdadeiro. Valorize quem te ama do jeito que você é.

Valorize o amor de quem sempre estará disposto a estar com você e te amar.

Simplifique as coisas: se não te valorizar, não deve te merecer.
Diego Vinicius

Não permita que alguém te trate mal só porque você o ama.

Não espere a saudade para dizer que ama de verdade.

Ninguém perde por dar amor, perde quem não sabe receber.

O reconhecimento é algo importante, por valorizar o esforço que fazemos na vida.

A grandeza da profissão é talvez, antes de tudo, unir os homens: não há senão um verdadeiro luxo e esse é o das relações humanas.
Antoine Saint-Exupéry

Caráter não se mede por profissão, mas pela coragem de cada ser humano que ganha a vida honestamente, oferecendo o melhor de si em cada trabalho que lhe é confiado.

Profissional de talento é aquele que soma dois pontos de esforço, três pontos de talento e cinco pontos de caráter.

Reconhecimento profissional funciona assim: se você é bom no que faz e sua empresa não te valoriza, relaxa, outra empresa vai valorizar.

Por mais humilde que seja, um bom trabalho inspira uma sensação de vitória.
Jack Kemp

O tempo dedicado ao trabalho nunca é tempo perdido.
Ralph Waldo Emerson

Trabalhe por uma causa, não por aplauso. Viva para expressar, não para impressionar. Não se esforce para que sua presença seja notada, mas para que sua ausência seja sentida.

O trabalho é todo esforço humano realizado na busca de um determinado propósito.

A autenticidade é o segredo da pessoa bem sucedida.

Cada pessoa tem o seu valor e cada profissão tem o seu mérito.

O verdadeiro profissional é aquele que alia a habilidade para o bom desempenho da função com uma conduta íntegra e responsável.

Há diversas profissões, todas têm o seu valor. O trabalhador rende muito quando trabalha com amor.

Você pode fazer qualquer coisa que decidir fazer.

Piadas do Joãozinho

O pai do Joãozinho ficou apavorado quando este lhe mostrou boletim.
– Na minha época as notas baixas eram punidas com uma boa surra.
– Legal pai! Que tal pegarmos o professor na saída amanhã?

O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho:
– Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico?
– Quatro quartos, professor!
– E se eu dividir em oito pedaços?
– Oito oitavos, professor!
– E se eu dividir em cem pedaços?
– Papel picado, professor.

Durante o jantar, Joãozinho conversa com a mãe:
– Mamãe, porque é que o papai é careca?
– Ora, filhinho…. Porque ele tem muitas coisas para pensar e é muito inteligente!
– Mas mamãe….então porque é que você tem tanto cabelo?
– Cala a boca e come logo essa sopa, menino!

A professora pergunta ao Joãozinho:
– Quantos ovos uma galinha põe por dia?
– Não sei, professora. E com ironia ela diz:
– Te peguei. Ele também faz uma pergunta:
– Professora, quantas tetas tem uma porca?
– Não sei.
– Viu, tu me pega pelos ovo que eu te pego pelas tetas!

Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio.
– Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. Todo mundo continuou sentado. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta.
– Quer dizer que você se julga burro?
– Perguntou o professor indignado.
– Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!

A mãe pergunta para o filho
– Filho o que você está estudando?
– Geografia, mamãe.
– Então me diga onde está a Inglaterra?
– Na página 83.

A professora escorrega e leva o maior tombo na sala de aula.
Na queda, o seu vestido sobe-lhe até a cabeça. Levanta-se imediatamente, ajeita-se, e interroga os alunos:
– Luisinho, o que você viu?
– Seus joelhos, professora.
– Uma semana de suspensão! E você, Carlinhos?
– Suas coxas, professora.
– Um mês de suspensão. E você, Joãozinho?
Joãozinho pega os cadernos e vai saindo da sala.
– Bom, galera, até o ano que vem.

Na escola, o garotinho está chorando e a professora diz:
– Não chore, Joãozinho! Quando gente pequena chora muito acaba crescendo e ficando feia.
– Então professora quando a senhora era pequena deveria ser uma grande chorona, hein!

A tia pergunta ao sobrinho:
– Joãozinho o que você quer fazer quando crescer e ficar grandão assim como eu?
E o Joãozinho responde:
– Eu quero fazer regime.

Joãozinho voltou da aula de catecismo e perguntou ao pai:
– Pai, porque quando Jesus ressuscitou, apareceu primeiro para as mulheres e não para os homens?
– Sei não, meu filho! Vai ver que é porque ele queria que a noticia se espalhasse mais depressa!

Na aula de português a professora pergunta a Joãozinho:
– Joãozinho, qual é o tempo da frase “eu cheguei em casa molhado”.
Joãozinho responde:
– Tempo chuvoso, professora.

Joãozinho chega na padaria e pergunta:
– Moço, tem pão?
O padeiro responde:
– Só tem pão dormido.
E Joãozinho responde:
– Ah, então acorda cinco aí pra mim.

O Joãozinho chama a mãe dele e diz:
– Mamãe, você pode dar dinheiro para um velhinho ali da praça?
E a mãe responde:
– Posso sim, meu filho. Que velhinho é esse?
E o Joãozinho responde:
– Naquele mamãe, o que está falando “olha a pipoca quentinha”.

O professor perguntou para Joãozinho:
– Joãozinho, quem nasce na Bahia é?
– Baiano!
– Quem nasce em Minas Gerais?
– Mineiro!
– E quem nasce no Rio?
– Peixe!

Na escola, a professora vai explicando:
– Se digo que fui rica é passado. Então, Mariazinha se digo que serei diretora, o que é?
– Futuro, professora.
– E Joãozinho, se digo que sou bonita, é o quê?
– Mentirosa.

Joãozinho diz para o professor de história:
– Professor, sinto muito orgulho dessa aula!
– Por que me diz isso Joãozinho?
– Porque daqui a 10 anos vou olhar para esse caderno e vou falar: “Esse caderno tem história!”

A professora pergunta a Joãozinho:
– Joãozinho, se eu tenho duas mangas em uma mão e duas na outra, o que eu tenho?
– Mãos grandes, professora!

A professora pergunta a Joãozinho:
– Joãozinho se você tem dois bolos e um menino pega um de você quantos vão sobrar?
– Dois bolos, professora.
– Deixa eu te perguntar de novo, você tem dois bolos e um menino pega um de você. Quantos vão sobrar?
– Dois bolo e um menino morto.

Joãozinho para na frente da Câmara de Deputados, encosta a bicicleta e um segurança logo aparece e diz:
– Ô menino, tire logo a bicicleta daí que os políticos vão passar.
E Joãozinho responde:
– Não se preocupe, coloquei o cadeado!

Joãozinho doido para comer paçoquinha, perguntou a sua mãe:
– Mãe compra paçoquinha pra mim. A mãe responde:
– Tudo bem meu filho, mas Te dou o dinheiro e você vai comprar, pode ser?
– Claro mãe, mas, não sei onde comprar.
A mãe então explica:
– É só você entrar onde tiver um monte de gente entrando que é lá.
Assim segue Joãozinho. De repente Joãozinho vê um monte de pessoas entrando numa igreja e lá foi ele. Lá dentro ele ficou esperando, quando de repente o Padre perguntou:
– O que o povo vem fazer na igreja?
Joãozinho responde:
– Comprar paçoquinha…

A professora pergunta:
– Joãozinho, quantos que é 1 – 1?
– É 1, professora.
– Não, Joãozinho. Eu vou dar um exemplo. Eu tenho uma manga, eu a comi. O que sobrou?
– Sobrou o caroço.

A professora pergunta para Joãozinho:
– Me diga uma palavra com a letra C.
Joãozinho respondeu:
– Vassoura!
A professora questiona:
– E onde está o C em vassoura?
E Joãozinho responde:
– No cabo!

O professora pergunta para a turma:
– Zequinha?
– Presente professora.
– Quando você crescer que tipo de mulher você procurará?
– Ah professora, eu quero uma que seja advogada, assim quando eu cometer algum delito ela poderá me ajudar.
– Luizinho?
– Presente professora.
– Quando você crescer que tipo de mulher você procurará?
– Ah, eu quero me casar com uma bombeira, assim quando acontecer algum acidente ela poderá me ajudar.
– Joãozinho?
– Estou aqui!
– Quando você crescer que tipo de mulher você procurará?
– Ah professora, eu quero uma mulher Lua.
– Mulher Lua? Ah, entendi, bonita, brilhante…
– Não professora, eu quero que ela venha de noite e vá embora de dia.

A professora faz perguntas de língua portuguesa.
– Ferrugem, com que letra se escreve a palavra coelho?
– C, professora!
– Acertou, garoto!
E continua:
– Galinda, a palavra índio, se escreve com I ou H?
– Humm… I fessora!
– Isso mesmo garota, acertou!
E continua:
– Pezão, com a primeira letra da palavra Brasil?
– B, tia!
– Isso mesmo, garoto!
E a vez de Joãozinho, que estava mexendo com o celular:
– Joãozinho, vamos vê se você está prestando atenção na aula: A palavra queijo começa com que letra?
O moleque olha distraído sem ter ouvido a professora e diz:
– O quê?
– Isso mesmo, meu gorducho.

A mãe de Joãozinho chega do trabalho e pergunta ao filho:
– Filho, cadê sua namoradinha, hein?
– Qual delas, mamãe?
– A que está grávida!
– Qual delas?

– Joãozinho, venha aqui.
– Sim, pai.
– A sua professora me disse que você é o aluno mais vagabundo, relapso, malandro, preguiçoso e bagunceiro da turma de 20 alunos.
– Podia ser pior, pai.
– Como assim pior?
– A turma podia ter 40 alunos.

A professora faz prova oral e pergunta para Joãozinho:
– O que você sabe sobre o Tiradentes?
– Ah, professora, ele morreu enforcado.
– Só isso?
– Poxa, professora, ele foi enforcado e a senhora ainda acha pouco?

O padre estava pregando na praça, então chegou o Joãozinho e perguntou para ele:
– O que o senhor está fazendo?
E o padre:
– Estou pregando, meu filho!
– Então o senhor é um carpinteiro, né? Mas cadê os pregos?
– Você nunca viu um padre não, menino?
– De graça, não.
– Você está me achando com cara de palhaço?
– Não, mas só falta o nariz vermelho!
O padre então pegou o menino pelo braço e falou:
– Como você se chama?
E o Joãozinho respondeu:
– Eu não me chamo, os outros que me chamam de Joãozinho!

Joãozinho chega atrasado na aula novamente. A professora fala:
– Chegou atrasado de novo, Joãozinho
Ele responde:
– Mas a senhora disse que nunca é tarde para aprender.

O professor pergunta para Joãozinho:
– Se eu lhe desse 2 gatos e outros 2 gatos e outros 2, quantos você teria?
Joãozinho responde imediatamente:
– Sete.
– Não, escute atentamente… Se eu lhe desse dois gatos, e outros dois gatos e outros dois, quantos você teria?
– Sete.
– Deixa-me dizer-te de outra forma: se eu te der duas maçãs, e mais duas maçãs e outras duas, quantas terias?
– Seis.
– Bom. Agora, se eu lhe der dois gatos, e outros dois gatos e outros dois, quantos você teria?
– Sete!
– Joãozinho, de onde diabos você consegue sete?
– Porque eu já tenho um gato, caramba!

A professora pergunta para Joãozinho:
– Joãozinho, você sabe como se provoca uma queimada?
E o garoto responde:
– Chamando ela de fria, fessora!

Joãozinho vinha descendo de bicicleta a ladeira e percebeu que estava sem freio e não conseguiria parar. Justamente nesse momento passava de bicicleta no fim da ladeira um outro menino. O inevitável aconteceu e Joãozinho bateu com toda força a sua bicicleta na outra bicicleta. Após conseguir se levantar o menino indignado diz para Joãozinho:
– Meu, qual é a tua?
E ele responde:
– A minha é a vermelha com o guidão amarelo…

Joãozinho foi o único aluno da classe a fazer a lição de casa corretamente. A professora o parabenizou, mas ficou desconfiada.
– Muito bem, Joãozinho. Mas posso saber se seu pai fez a lição junto de você?
– É claro que não, professora.
– Ah, que bom, Joãozinho.
– Ele fez tudo sozinho!

A professora de Joãozinho passou como dever de casa a seguinte pergunta: “O que é a natureza?” Ele foi para casa e perguntou para a mãe dele:
– Mãe, o que é a natureza?
A mãe respondeu:
– Vá na casa da Dona Maria. Ela deve saber!
Joãozinho foi ate a casa da Dona Maria e fez a mesma pergunta:
– Dona Maria, o que é a natureza?
A Dona Maria disse:
– Pergunte para Tereza!
Joãozinho foi até a Tereza, mas a viu quando ela pelada. Assustado voltou correndo a Dona Maria e disse:
– Você não sabe o que eu vi la em cima!
E Dora Maria disse:
– Não se preocupe, aquilo é a natureza!
No outro dia na escola a professora foi direto ao Joãozinho:
– Joãozinho, o que é a natureza?
Joãozinho ele respondeu:
– É o periquita da Tereza!

Joãozinho liga para o açougueiro.
– O senhor tem pé de porco?
– Tenho.
– Tem orelha de porco?
– Tenho.
– Tem costela de porco?
– Tenho.
– Tem rabo de porco?
– Tenho.
– Tem focinho de porco?
– Tenho.
– Então o senhor é um porco!

Joãozinho diz:
– Manhêê! Tem um percevejo na parede.
– Não é um percevejo filho, é um prego.
Joãozinho diz novamente:
– Manhêê! Tem um percevejo na parede!
– Não atrapalha, filho! Já disse que é um prego.
Joãozinho diz:
– Então tá… Manhêê! Tem um prego andando na parede!

Joãozinho chega em casa e diz:
– Mãe, eu descobri que sou mais inteligente que a professora.
– Por que você acha isso?
– Porque eu passei de ano e ela continuou no mesmo.

Uma honesta menina de sete anos admitiu calmamente para seus pais que Joãozinho havia lhe dado um beijo depois da aula.
– E como aconteceu isso? – perguntou a mãe assustada.
– Não foi fácil, – admitiu a pequena garotinha – mas três meninas me ajudaram a segurá-lo.

A professora pergunta pro Joãozinho:
– Joãozinho, qual é a capital do Ceará?
Joãozinho responde:
– Mike Tyson.
A professora reclama:
– Não é Mike Tyson, é Fortaleza.
Joãozinho explica:
– Então, professora, falam por aí que Mike Tyson é uma Fortaleza.
A professora então dá outra chance ao Joãozinho e pergunta:
– Qual é a capital do Rio Grande do Sul?
Ele responde:
– Festa no cais.
Novamente a professora reclama:
– Não é essa a resposta, é Porto Alegre.
Joãozinho explica:
– Professora, é que quando tem uma festa no cais fica o Porto Alegre.
A professora não aguentou:
– Agora Joãozinho eu quero o contrário, me diga qualquer capital do Brasil.
Ele pensou um pouco e falou:
– Papai Noel.
– Que capital é essa Joãozinho? – pergunta a professora.
E Joãozinho explica:
– Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Joãozinho levo o boleto de pagamento da sua escola e o pai diz:
– Meu Deus, mas como é cara estudar nesse seu colégio!
E Joãozinho responde:
– E olha, pai, que eu sou o que menos estuda na minha turma.

A mãe pergunta ao Joãozinho:
– Joãozinho, por que é que você já não passa tempo com o seu amigo Marco?
Joãozinho responde:
– Mãe, você gostaria de passar tempo com alguém que fuma, bebe e fala palavrões?
– Claro que não, Joãozinho!
– Pois é mãe, o Marco também não gosta.

Joãozinho estava passeando com o avô pela pracinha, em um sábado, até que o avô de Joãozinho avista a professora do garoto.
– João, se esconde, meu filho, sua professora está lá! – o avô diz.
– Na verdade, vovô, quem tem que se esconder é o senhor! – rebate o menino.
– Mas por que eu, se foi você que faltou na escola ontem? – pergunta o avô.
– Porque eu falei que eu fui no enterro do senhor.

A professora percebe que o Joãozinho não estava prestando atenção na aula, e resolve fazer uma pergunta para ele.
– Diga uma palavra que comece com a letra D.
– Ontem, professora – responde Joãozinho.
– Ontem? Mas ontem não começa com a letra D.
– Começa sim, professora. Ontem foi domingo.

A professora de química perguntou a Joãozinho:
– O que são gases nobres?
Joãozinho respondeu:
– São os peidos dos reis.

Certo dia, Joãozinho foi pedir emprego em uma loja de imagens de santo. A dona da loja perguntou durante a entrevista:
– Você conhece cada uma desta imagens?
Com medo de ser rejeitado, ele mentiu:
– Sim, conheço todas!
Foi logo contratado. Mais tarde, veio uma velhinha e lhe pediu:
– Meu filho, eu queria uma imagem de São Jorge.
Ele foi buscar no estoque e quando voltou, vinha trazendo a imagem de São Pedro com a chave na mão. A velhinha então perguntou:
– Ei, São Jorge não tinha um cavalo?
Joãozinho pensou rápido e disse:
– Tinha, mas vendeu. Agora, ele tem uma Hilux. Olha só a chave na mão dele!

A professora pede como dever de casa que os alunos anotem frases que seus familiares disserem. Joãozinho chega em casa e diz:
– Pai, me diga um frase!
O pai respondeu:
– Cale a boca!
A irmã que estava tomando banho disse enquanto cantava no chuveiro:
– Me leva no colo, me leva!
E o irmão que assistia TV disse:
– Batman, Batman, Batman!
No dia seguinte a professora pergunta para Joãozinho o que seus familiares disseram e Joãozinho responde:
– Cale a boca!
A professora com ameaça Joãozinho:
– O que é isso? Quer ir pra diretoria?
E Joãozinho continua:
– Me leva no colo, me leva!
A professora já indignada pergunta:
– Garoto, quem você pensa que é?
E Joãozinho encerra:
– Batman, Batman, Batman!

Joãozinho estava na escola e a professora pergunta:
– Joãozinho, quantos ossos existem no corpo humano?
– Dois, professora.
– Dois? Mas é impossível ter somente dois ossos no corpo humano.
– Ah, professora você está falando de ossos… Eu tinha entendido ovos!

A professora pergunta para Joãozinho:
– Joãozinho, por que você não fez o dever de casa?
E ele prontamente responde:
– Ora, porque eu moro em apartamento.

O Joãozinho chega no pai e pergunta:
– Pai, me faz um favor?
O pai diz:
– Claro!
Joãozinho diz:
– Troca essa nota de 100, por três de 50?
O pai diz:
– Você quer dizer duas notas, né?
Joãozinho fala:
– Não… Senão qual é o favor?

O Joãozinho chegou em casa todo eufórico:
– Manhê! Manheeeeeê! Hoje a professora fez uma pergunta e eu fui o único que levantou a mão para responder.
– Que orgulho! E o que ela perguntou, sabidão da mamãe?
– Quem não fez a lição de casa!

Um certo dia, Joãozinho estava chegando da escola e falou para sua mãe:
– Mãe, eu quero um cachorrinho!
Nas semanas seguintes Joãozinho ficou perturbando sua mãe até que ela pediu os 3 filhotinhos de cachorro que a vizinha estava dando. Ele então decidiu dar o nome o nome do primeiro de “Caguei”, da segunda de “Bolinha” e da terceira de “Preta”.
Tudo corria sem problemas, até que um certo dia Joãozinho voltou da escola e não encontrou seus cachorrinhos.
– Mãe, cadê meus cachorrinhos?
– Eu não sei, meu filho!
Então ele saiu pela rua gritando em busca dos cachorrinhos:
– Caguei Bolinha Preta, Caguei Bolinha Preta!

A professora de Joãozinho pergunta:
– Joãozinho, na sua casa você ora antes de comer?
Joãozinho respondeu:
– Não, a minha mãe cozinha bem.

Joãozinho chega todo feliz à casa e vai logo contar ao pai a sua última descoberta ”científica”.
– Pai, eu acabei de arrumar uma formula infalível para matar barata.
– E como é mesmo – indaga o pobre pai do menino.
– É muito simples. Você pega sal, um copo de pinga, um palio e uma pedra. Coloca em fila formando um sequência. Primeiro, a barata vai comer o sal pensando que é açúcar, ficará com sede e vai beber a pinga, ficará bêbada, tropeçará no palito, baterá a cabeça na pedra e morre! Pronto, é tiro e queda!

Joãozinho foi preso. Na delegacia ele disse:
– Ou vocês me soltam ou vou chamar meu irmão da assembleia de Brasília, minha irmã promotora e meu pai procurador.
Então ele foi solto. Quando já estava no portão, um policial perguntou:
– Joãozinho, me explica essa história dos seus parentes.
– É que meu irmão é da Assembleia de Deus, minha irmã é promotora da Avon e meu pai é procurador de emprego.

– Joãozinho, vou te fazer uma pergunta.
– Tudo bem, fessôra.
– Como se chama um animal que não come carne?
– Essa é fácil, é o trabalhador brasileiro.

O Joãozinho pergunta para a professora:
– Professora, como se faz pra colocar um elefante na geladeira?
E a professora:
– Não sei… Como é?
– Abre a porta da geladeira e coloca ele lá. E como se faz pra colocar uma girafa dentro da geladeira?
A professora se achando esperta responde:
– Abre a porta e coloca ela lá…
– Não professora, primeiro tem que tirar o elefante que está lá e depois colocar a girafa.
A professora faz uma careta.
– Professora! – diz Joãozinho. – O leão, rei da floresta, fez uma festa, e todos os animais foram, menos um. Qual era?
– Não sei, Joãozinho…
– A girafa. A coitada ainda estava na geladeira!
A professora dá uma risadinha.
– Professora!
– O que é, Joãozinho?
– Como se faz pra atravessar um rio cheio de jacarés?
– Pega um barco e atravessa, Joãozinho.
– Não, atravessa nadando.
– Mas e os jacarés, Joãozinho?
– Estão na festa do leão!

Na aula a professora ordena que cada aluno fosse em sua mesa e pegasse dentro da caixa um papel com um nome de um animal. Então logo Joãozinho pega o papel, vai até sua carteira, abre e lê: “TATU”. Meio espantado, pergunta a sua professora:
– Professora? Tatu é um animal?
A professora responde:
– É sim, Joãozinho, por quê?
Em meio ao desespero ele pede para a professora:
– Me deixe ir embora pra casa, por favor. Eu vou falar meu pai tirar os que estão dentro do meu nariz.

A professora explica os tempos verbais:
– Se eu digo “Eu fui bonita”, a frase está no passado. E se eu disser “Eu sou bonita”?
Joãozinho prontamente responde:
– É mentira!

Joãozinho pergunta para sua mãe:
– Mãe, você sabia que vermelho é cor do amor?
– Sei sim. Por quê?
– Te amo! Toma aqui meu boletim…

Joãozinho liga tarde da noite para a professora:
– Professora, você pode repetir o que falou hoje na aula?
– Nossa, você achou tão interessante a aula?
– Não é isso, é que eu não consigo dormir!

A professora perguntou aos alunos:
– Pedrinho, onde Deus está?
– No céu.
– Muito bem.
Depois a professora perguntou à Mariazinha:
– Mariazinha, onde Deus está?
– No nosso coração e no céu.
– Muito bem.
– Joãozinho, onde Deus está?
– No banheiro.
– No banheiro?
– É que eu estava tomando banho e minha mãe disse: “Meu Deus, você ainda está no banheiro!”

A professora dava uma aula onde explicava aos garotos o que significa a palavra “dedução”. Após demorada e detalhada explicação, perguntou a um aluno:
– Fabinho! Dê-me um exemplo de dedução.
– Ok professora. Ontem, quando cheguei em casa, olhei na garagem e só vi o Jaguar, então eu deduzi que meu pai foi trabalhar de Rolls Royce.
– Muito bem Fabinho. Agora você Paulinho. Me dê outro exemplo de dedução.
– É professora, eu também cheguei em casa ontem e vi o Monza do papai na garagem, então eu deduzi que meu papai foi trabalhar de ônibus.
– Muito bem Paulinho. Agora você Joãozinho, me dê outro exemplo.
– Professora, ontem quando cheguei em casa vi minha avó entrando no banheiro com o jornal embaixo do braço. Ai eu deduzi: “Deve tá indo cagar, porque não sabe ler!”

Joãozinho chega na padaria e pergunta:
– Moço, tem pão?
O padeiro responde:
– Só tem pão dormido.
E Joãozinho responde:
– Ah, então acorda cinco aí pra mim.

Na sala de aula, a professora solicita:
– Mariazinha analise a frase: Há uma mulher olhando pela janela é singular ou plural?
– Singular – responde a Mariazinha.
– Muito bem. Agora você Joãozinho: Há várias mulheres olhando pela janela, o que é?
E o Joãozinho responde no ato:
– Zona, professora.

Joãozinho pergunta para a mãe:
– Mãe, bunda amarrota?
– Claro que não, filhinho! Por quê?
– É que hoje eu ouvi o papai falando assim pra empregada: “Prepara a bunda que hoje eu vou passar o ferro!”

Joãozinho chega da escola, faz seu dever de casa com pressa e sai para brincar. Sua mãe, ao ver o menino no quintal à toa, logo vai questioná-lo a respeito das tarefas.
– Joãozinho, você ja fez a lição?
– Fiz sim, está tudo pronto!
– Mas você mal chegou da escola. Como conseguiu terminar tão rápido?
– Ah, mamãe, estava muito fácil. Foi moleza.
A mãe, desconfiada, continua:
– Mesmo assim, meu filho. É importante fazer tudo com bastante atenção. Você sabia que a pressa é inimiga da perfeição?
E ele responde:
– Ah, eu não tenho nada a ver com isso! Elas que façam as pazes!

Joãozinho foi ao zoológico com o pai. Depois de olhar todos os bichos, fica em silêncio diante da jaula do leão. O pai pergunta:
– Que foi, Joãozinho?
– Tava aqui pensando… se por acaso um desses bichos comer o senhor, qual é o número do ônibus que preciso tomar pra voltar pra casa?

Um professor de matemática desenhou um triângulo no quadro, depois traçou uma reta que saía do vértice do triângulo até o lado oposto dividindo-o ao meio e perguntou para Joãozinho:
– Joãozinho, qual é o nome desta reta que tracei no triângulo?
Ele pensou e começou a responder:
– Media… media… já sei! Mediana!
E o professor logo o corrigiu:
– Não é mediana e sim mediatriz.
Joãozinho ficou triste e comentou:
– Nossa, errei por um triz!

A professora passa um teste sobre Julio Cesar, mas avisa:
– Se houver cola é zero pra todo mundo!
Então no meio da prova Joãozinho sussurra:
– Juninho, me passa uma resposta… O que Julio Cesar disse quando morreu?
– Ele disse “Até tú, Brutus?” e morreu. Mas escreve algo diferente, pra professora não notar que foi cola.
Quando a professora foi corrigir, viu na prova do Joãozinho:
“Até tú, Popeye?”

– Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
– Não professora, não preciso… A minha mãe é uma boa cozinheira.

Pergunta a mãe à filha:
– Onde é que você estava?
– No quarto, brincando de médico com o Joãozinho. Ele era o médico e eu a doente.
A mãe dá um grito e um salto da cadeira!
– De méééééédico?
– Médico do SUS, mãe… ele nem me atendeu!

Uma professora estava dando algumas lições de etiqueta pra os seus alunos. No começo das explicações, ela resolveu pedir que as crianças dissessem regras, que já haviam ouvido de seus pais, sobre como se comportar bem dentro de um restaurante.
– “Não fique brincando com a comida” – disse um dos alunos.
– “Não faça muito barulho” – afirmou outro menino.
– “Lave bem as mãos antes de comer” – disse uma garota.
– “Não fale enquanto estiver com a boca cheia” – gritou outro aluno.
A professora resolveu perguntar ao Joãozinho, que estava calado:
– O que os seus pais dizem antes de você ir a um restaurante, Joãozinho?
– “Peça algo barato.”

A professora de inglês pede para Joãozinho:
– Joãozinho, formule uma frase com a palavra “window”.
E Joãozinho:
– Quando me chamam, eu aviso: “Já estou window!”

Joãozinho chegou muito atrasado na escola, e a professora perguntou:
– O que aconteceu?
– Fui atacado por um crocodilo!
– Oh, meu Deus! E você se machucou?
– Machucar não, mas o trabalho de matemática ele comeu todinho…

O pai do Joãozinho, irritado com as desculpas do filho para não jantar e ficar conversando, impôs uma regra na hora da refeição:
– A partir de agora, enquanto estivermos jantando, ninguém fala uma palavra sequer!
– Pai…
– Quieto e coma seu jantar Joãozinho! Depois você fala!
– Mas pai…
– Cala a boca e come, eu falei!
Terminado o jantar, o pai pergunta ao filho:
– Diga Joãozinho. O que você queria dizer enquanto jantávamos?
– Eu ia te avisar que tinha uma baita lagarta verde na sua salada, mas agora é tarde!

Quando uma professora dava aula a seus alunos sobre as diferenças entre os ricos e os pobres, Júlia levanta o dedo:
– Senhora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes…
– Tudo bem, diz a professora, mas será que tem uma lancha?
Júlia reflete e diz:
– Bem, não…
A professora disse:
– Viu, não podemos ter tudo.
– Professora —, disse Artur —, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes, Lancha,…
– Sim, responde a professora, mas será que tem um avião particular?
Depois de refletir, Artur responde:
– Bem, não…
– Está vendo que não se pode ter tudo na vida? – disse a professora.
Joãozinho levanta o dedo e diz:
– Professora, meu pai, agora, tem tudo.
– Será? – disse a professora.
– Certeza. Pois sábado passado, quando minha irmã apresentou o novo namorado, pagodeiro, de cabelo descolorido, bonezinho virado, cueca aparecendo. O papai disse: “Era só o que me faltava!”

Num certo dia, a professora pergunta pro Joãozinho:
– O que você quer ser quando crescer, Joãozinho?
– Eu quero ser soldado fesôra.
– Mas você corre o risco de ser morto pelo inimigo.
– Então agora eu quero ser inimigo.

Certo dia, a professora mandou fazer uma redação de pelo menos 80 palavras. Joãozinho foi o primeiro da turma a terminar. Sua redação estava assim:
“Dona Maria tinha um gatinho. Quando ela queria chamá-lo, ela fazia assim: bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim, bichim…”

Joãozinho ansioso por sua nota na prova perguntou para a professora:
– Fessora, a senhora já corrigiu as provas?
– Não, Joãozinho! Tenho várias turmas!
E a professora continua normalmente a aula:
– Turma, fizeram as tarefas de casa?
Imediatamente, Joãozinho responde:
– Não! Temos vários professores!

Joãozinho pergunta para a professora:
– Fêssora, um menino como eu pode ter filhos?
– Claro que não Joãozinho, você só tem 10 anos!
– E uma menina como a Mariazinha pode ter filhos?
– Também não meu amor, ela só tem 9 aninhos!
Joãozinho se vira para Mariazinha e diz:
– Eu num disse que num tinha perigo!

– Joãozinho, do que seu pai vive?
– Ele morreu professora!
– Meus sentimentos! Mas o que ele fazia?
– Ele vivia tossindo professora!
– Meu filho, de tosse não se vive!
– Foi por isso mesmo que ele morreu!

A professora pergunta:
– Em qual dia da semana você mais gosta da escola, Joãozinho?
– Domingo!
– Por quê?
– Porque ela tá fechada!

– Joãozinho, como se diz em inglês “O gato caiu na água e se afogou”?
– Essa é fácil, professora! The cat catrapum in the water glugluglu and no more miau miau!

No primeiro dia de aula, a professora conversa com os alunos para conhecê-los melhor. Ela perguntar para o Joãozinho o que ele mais gosta.
– Leite de bode, professora – responde Joãozinho.
– Mas bode não dá leite, Joãozinho. Quem dá leite são as cabras – questiona a professora.
– Ah, tá professora! Então eu gosto de leite de cabra macho.

Joãozinho chega em casa com uma carteira e diz:
– Pai, achei essa carteira com dinheiro dentro, mas tem o nome do dono nela. Eu devolvo para o dono ou gasto o dinheiro?
O pai diz:
– Devolve nada, pode gastar tudo, é seu. O dono que se dane.
Joãozinho, seguindo a dica do pai, gasta tudo. Algumas horas depois, o pai curioso pergunta:
– Você disse que aquela carteira tinha o nome do dono nela, afinal de contas de quem ela era?
Joãozinho responde:
– Sua.

Joãozinho chega em casa e diz ao seu pai:
– Pai, hoje recebi o meu boletim.
– Então cade ele? – disse o pai.
– Emprestei!
– Mas por quê?
– Porque meu amigo queria assustar o pai dele.

A professora pergunta ao Joãozinho:
– O que o seu pai faz?
– Ele está desempregado, professora.
A professora pergunta novamente:
– O que ele faz quando não está desempregado?
– Ele caça elefantes na floresta amazônica.
– Mas não tem elefante na floresta amazônica!
– E é por isso ele está desempregado!

Joãozinho, chega cedo ao colégio e diz à professora:
– Tia lá em casa nasceram oito cachorrinhos e todos vão votar na Dilma.
– É mesmo? Que bom Joãozinho.Diz a professora.
Uns quatro ou cinco dias após, Joãozinho novamente chega à professora e diz:
– Tia lá em casa nasceram oito cachorrinhos e apenas cinco vão votar na Dilma.
Então a professora intrigada pergunta:
– Ué? Não eram os oito?
– Eram, mas três já abriram os olhinhos!

A professora vê o Joãozinho sentado quieto e pergunta:
– Joãozinho o que houve? É alguma matéria que eu ensino? Português, Matemática?
– É química professora.
– Mas eu não ensino química.
– Por isso mesmo, não há química entre nós…

Dilma Rousseff foi visitar uma escola para conversar com as criancinhas, acompanhada de uma comitiva. Depois de apresentar todas as maravilhosas propostas para seu governo, disse às criancinhas que iria responder perguntas. Uma das crianças levantou a mão e, Dilma perguntou:
– Qual é o seu nome, meu filho?
– Paulinho.
– Qual é a sua pergunta, Paulinho?
– Eu tenho 3 perguntas para a senhora: “Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha presidencial passada?” , “Quem matou o Prefeito Celso Daniel?” e “A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?”.
Dilma fica desnorteada, mas neste momento toca a campainha para o recreio e ela aproveita e diz que continuará a responder depois do recreio. Após o recreio, Dilma diz:
– OK, onde estávamos? Acho que ia responder perguntas. Quem tem perguntas?
Um outro garotinho levanta a mão e Dilma aponta para ele.
– Pode perguntar meu filho. Como é o seu nome?
– Joãozinho, e tenho 5 perguntas.
– Quais, Joãozinho?
– As perguntas são: “Onde estão os milhões de empregos prometidos na campanha presidencial passada?” , “Quem matou o Prefeito Celso Daniel?” , “A senhora sabia dos escândalos do mensalão ou não?” , “Por que o sino do recreio tocou meia hora mais cedo?” e “Cadê o Paulinho?”.

A professora pergunta:
– Joãozinho, qual é o tempo verbal da frase: “Eu procuro um homem fiel.”
Ele responde:
– Ahhhh professora, é tempo perdido!

A Professora pergunta ao Joãozinho:
– Joãozinho, me dê três fatos que comprovem que a Terra é redonda!
Ele responde:
– Meu pai diz que é, o livro diz que é… e a senhora também!

O professor estava aplicando uma prova numa turma de ensino médio. Já perto de terminar o horário Joãozinho diz:
– Fessor, posso fazer uma pergunta?
– Se for sobre a prova, pode.
– Ah Fessor, não é sobre a prova não.
– Então, não pode.
– Ah Fessor, deixe aí vai…

– Um professor de Física quis pregar uma peça em seus alunos e lhes disse:
– Aqui vai um problema: Um avião saiu de Amsterdam com uma velocidade de 800 km/h, à pressão de 1.004,5 milibares; a umidade relativa do ar era de 66% e a temperatura 20,4 graus Celsius. A tripulação era composta por 2 pilotos e 5 aeromoças; a capacidade era de 145 assentos para passageiros e o banheiro estava ocupado. A pergunta é… Quantos anos eu tenho? – E deu aquele risinho de quem se sente superior.
– Os alunos ficam assombrados. O silêncio é total.
Então o Joãozinho lá no fundo da sala e sem levantar a mão, diz de pronto:
– 44 anos, professor!
– O professor, muito surpreso, o olha e diz:
– Caramba, é certo. Eu tenho 44 anos.
– Mas como você calculou?
– E Joãozinho:
– Bem, eu deduzi porque eu tenho um primo que é meio viado, e ele tem 22 anos…

Na sala de aula, o professor estava analisando, com seus alunos, aquele famoso poema de Carlos Drummond de Andrade:
“No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.”
Depois de ter explicado exaustivamente que, ao analisarmos um poema, podemos detectar as características da personalidade do autor, implícitas no texto, o professor pergunta:
– Joãozinho, qual a característica de Carlos Drummond de Andrade que você pode perceber neste poema?
– Uai, professor, eu tô matutando aqui: ou ele era traficante ou usuário…

Após ouvir a explicação sobre a origem da vida, o nascimento de uma criança e a história da cegonha, Joãozinho diz à professora:
– Humm… Então quer dizer que meu pai transou com uma cegonha, né? Então, por que ele faz tanta confusão quando me pega com uma galinha?

É uma festa muito animada e a garotada se diverte a valer. Numa das mesas, estão Joãozinho e sua mãe, dona Maria. Dona Maria conversa animadamente com as amigas. Lá pelas tantas, Joãozinho diz à mãe:
– Mãe, quero ir ao banheiro.
– Peraí, menino. Espera um pouco.
Cinco minutos depois, Joãozinho insiste:
– Mãe, quero ir ao banheiro fazer pipi.
Dona Maria não quer perder a conversa que está muito animada.
– Peraí, menino. Daqui a pouco a gente vai.
Joãozinho insiste.
– Mãe, quero ir ao banheiro fazer pipi. Não dá para esperar mais.
Percebendo o aperto do Joãozinho, uma das das amigas se oferece para levá-lo. Pega na mão dele e os dois saem. Meia hora depois, voltam os dois. A amiga que foi levar Joãozinho ajeita o penteado, e fala pra dona Maria.
– Esse seu filho é bem crescidinho, não é dona Maria? Qual a idade dele?
– Vinte e oito anos.

A mãe do Joãozinho entra subitamente na cozinha e pega o filho tirando chocolates de dentro do armário, para comer escondido. Ela exclama, com surpresa:
– Francamente, Joãozinho! Estou admirada de encontrar você aqui!
– Pois saiba, mãe, que eu estou muito mais surpreso que você! Pensei que a senhora tinha saído…

O Joãozinho liga para o açougue e diz:
– Minha mãe vai fazer uma feijoada. O senhor tem pé de porco?
– Tenho.
– Tem orelha de porco?
– Tenho.
– Tem costela de porco?
– Tenho.
– Tem rabo de porco?
– Tenho.
– Tem focinho de porco?
– Tenho.
– Nossa, o senhor deve ser feio como tudo!

Joãozinho observa atentamente o padre, enquanto este conserta a cerca do jardim da igreja. Notando o interesse do garoto, o padre pergunta:
– Você quer aprender como se conserta uma cerca, não é, meu filho?
– Não, padre! Só tô curioso pra saber o que um padre fala quando dá uma martelada no dedo!

Joãozinho caminha por uma trilha e encontra uma lâmpada mágica. De início vê que lâmpada está um pouco suja, e decide limpá-la… Imediatamente uma fumaça começa a sair até que um gênio se forma e diz:
– Você tem direito a um só pedido. Seja sábio!
Joãozinho imediatamente responde:
– Quero acordar com a melhor mulher do mudo!
Joãozinho acordou com Madre Tereza de Calcutá.

Joãozinho pergunta para o pai:
– Pai você é o Diabo?
– Claro que não! Por que você está me perguntando isso?
– Porque quando você sai minha mãe grita para o vizinho assim: “Pode vir que o Chifrudo já foi!”

A professora fala sobre higiene, limpeza, banhos e essas coisas nem sempre muito apreciadas pelas crianças. Ela chama o Joãozinho e pede para ele mostrar as mãos. Ele mostra a mão esquerda que está sujíssima. A professora aproveita a oportunidade para uma lição.
– Aposto que essa é a mão mais suja da escola.
– Perdeu, professora. Veja só a minha direita como está.

Joãozinho chega perto de um homem que está consertando um rádio e pergunta:
– O senhor é o técnico que conserta telefones?
– Não, menino. Eu sou um técnico que conserta rádios.
– Mas o senhor não conserta telefones?
– Não. Eu só conserto rádios.
– Mas o senhor tem certeza de que não conserta telefones?
– É claro que eu tenho. Eu só conserto rádios.
– E telefone? Por que o senhor não conserta telefones?
O homem começa a ficar impaciente:
– Escuta aqui, ó menino: eu sou radiotécnico e só conserto rádios.
– Mas é que me disseram que o senhor consertava telefones.
Aí o homem perde a paciência:
– Está bem! Eu sou um radiotécnico que conserta telefones. Agora está satisfeito?
– Ah, bom… Então me diga uma coisa: e o que é que o senhor tá fazendo aí com esse rádio?

– Joãozinho, como se chamam os nascidos em Pernambuco?
– Pernambucanos, professora.
– Muito bem. Você, Mariazinha: como se chamam os nascidos em Minas Gerais?
– Mineiros, professora.
– Ótimo, Mariazinha. E agora você, Joaquinzinho. Como se chamam os nascidos no Rio Grande do Norte?
– Todos eles, professora?

Dia de prova oral. A professora chama o primeiro aluno e explica as regras:
– Joãozinho! Não sei se você conhece as regras, mas na prova oral você não pode olhar para os lados, nem consultar nenhum material. Pra cada pergunta que eu fizer a sua resposta tem que ser oral. Entendeu?
– Entendi, fessora…
– Então vamos começar: quem descobriu o Brasil?
– Oral…

Joãozinho vivia no sertão e na cidadezinha que ele vivia, não tinha nenhum médico. Sem contar que ele era a única criança que “estudava”… O filho da sua vizinha estava muito doente, mas não tinha como levá-lo ao médico. Então consultou o “estudioso” Joãozinho.
– Dona Maria, seu filhinho tá com solitária!
– Nossa, menino! Será que meu bebê vai morrer?
– Não, se ele vir aqui fizer um tratamento! Todo dia, traga leite e biscoito! Durante quinze dias! Assim vou matar a maldita!
No primeiro dia, Joãozinho pegou o leite e derramou no bumbum no bebê. Depois, colocou exatamente “lá”, os biscoitinhos. E foi repetindo isso até que no décimo quinto dia, disse:
– Dona Maria, amanhã traga apenas o leite e um pedaço de madeira enorme!
A mulher não entendeu, mas obedeceu. Chegando lá, Joãozinho derramou como de costume o leite no bumbum da criança. Então esperou um pouco.
– Sim, e agora, para que serve o pedaço de pau?
– Vou usar já já, Dona Maria, para matar a desgraçada!
– Êpa, vai fazer o que esse pedaço de pau?
No mesmo instante, a solitária cansada de esperar, colocou-se pela metade para fora:
– E aí, galera? Beleza, meus chapas? Hoje não tem biscoitinhos não?

A mãe de Joãozinho estava grávida, então Joãozinho perguntou:
– Mãe, o que você tem na barriga?
– Seu irmãozinho, meu filho!
E Joãozinho diz:
– Você gosta dele?
– Tanto quanto amo você, meu filho!
– Se ama ele, por que você o engoliu?

Joãozinho chega chorando na escola e Pedrinho assustadamente pergunta:
– Mas o que aconteceu Joãozinho?
– Ah Pedrinho, meu primo…
– O que ele tem?
Joãozinho ainda mais desesperado responde:
– Ele vai fazer muita falta!
– Por que? Ele falecera?
– Não, virou zagueiro…

O pai pergunta pro Joãozinho:
– Filho a quanto tempo esta chupando essa bala?
Joãozinho responde:
– Três horas, pai!
E o pai:
– Muito bem filho… agora pode tirar a embalagem!

Um dia o Joãozinho pergunta ao seu pai:
– Pai, como eu nasci?
O pai curto e grosso, responde:
– Eu e a tua mãe estávamos andando e te encontramos num alface.
– E como o meu irmão nasceu?
– Eu e a tua mãe achamos ele em um pé de couve.
A noite o Joãozinho levanta para ir ao banheiro e vê os pais transando. Ele entra no quarto e fala:
– É pai, regando a horta!

Joãozinho está chorando e o avô vem consolar:
– Por que você está chorando, Joãozinho?
– Eu perdi uma nota de um real.
– Não chore mais. Tome aqui duas notas de um real.
– Buáaááááá!!!
– E agora, meu filho, por que você está chorando?
– Eu devia ter dito que tinha perdido uma de cinco reais…

Joãozinho entra na sala de aula rindo muito, atrapalhando a aula de tanto rir. A professora então pergunta:
– O que foi Joãozinho, qual o problema? Por que você está rindo tanto?
– Ah, professora, vi uma coisa muita engraçada.
– O que foi?
– Eu vi um gato comendo um rato.
– E o que é que tem? Nunca viu um gato comendo um rato?
– De camisinha, não!

A professora diz para o Joãozinho:
– Joãozinho, cite três partes do corpo que comecem com a letra “z”!
– Essa é fácil, fessôra! É zóio, zouvido e zorelha.
– Ah, é? Por essa resposta eu vou lhe dar uma nota que também começa por “z”. Sabe qual é?
– Deixa eu pensar… Já sei, um zoito!

Na aula de matemática:
– Joãozinho, quanto é um menos um?
– Sei não, fessora!
– Vou dar um exemplo: Faz de conta que em cima dessa mesa tem um pêssego. Se eu comer o pêssego, o que é que fica?
– O caroço, fessora!

A vizinha reclama para a mãe de Joãozinho:
– Seu filho passa o dia inteiro me imitando!
E a mãe do Joãozinho, virando-se para ele:
– O que é isso, meu filho? Pare de bancar o idiota!

Alguns minutos depois de tocado o sinal, a professora entra na classe, toda afobada, coloca o material em cima da mesa, gira o corpo pra dar início à aula, quando pisa em falso e leva o maior tombo.
Levanta-se rapidamente, ajeita a saia e com um sorriso sem graça, brinca:
– Vocês viram a minha ligeireza?
E o Joãozinho:
– Vimos sim, professora! Só que a gente conhecia isto por outro nome!

A professora pergunta aos alunos:
– Quem aqui reza antes das refeições?
Todos levantam a mão, menos Joãozinho.
– Joãozinho! Você não reza antes das refeições?
– Não, fessora… Lá em casa não precisa! A minha mãe cozinha bem!

O professor de matemática pergunta ao aluno:
– Joãozinho.
– Pode perguntar, professor.
– Se você tivesse trinta reais num bolso e setenta no outro, o que teria?
– A calça de uma outra pessoa, professor!

Joãozinho grita:
– Mamãe, mamãe, eu quero fazer pipi!
– Tá bom, a mamãe te leva
– Não mãe, eu quero a vovó!
– Ué, por que a vovó?
– Porque a vovó treme!

Vendo o boletim do neto com muitas notas vermelhas, o avô resolve dar-lhe um tremendo de um sermão:
– No meu tempo, Joãozinho, eu era o melhor aluno em História. Só tirava nota dez…
– Tudo bem, vô, só que tem um negócio!
– Que negócio, Joãozinho?
– No seu tempo havia 60 anos a menos de História para estudar, né?

A vovó repreende o neto:
– Joãozinho, por que você atirou uma pedra na cabeça do teu primo?
– Ele me beliscou!
– E por que você não me chamou?
– Pra quê? A senhora não iria acertar uma…

A professora pergunta para a Mariazinha:
– Qual a capital de Sergipe?
Depois de pensar um pouquinho, ela responde:
– Não sei, professora!
E a professora:
– Eu vou lhe dar uma dica: uma parte do nome é uma coisa que a gente come.
Ela pensa mais um pouquinho.
– Já sei! Aracaju!
– Isso mesmo! Parabéns!
E o Joãozinho:
– Eu pensei que fosse Cuiabá, professora!

O garotinho está num canto do pátio chorando muito até que e a professora vai dar uma força e diz:
– Não chore, Joãozinho! Sabe por quê?
– Não sei, não professora!
– Porque quando gente pequena chora muito acaba crescendo e ficando feia…
– Então professora quando a senhora era pequena deveria ser a maior chorona da turma, não é mesmo?
A professora chama o aluno e diz:
– Joãozinho, cite 5 coisas que contenham leite.
– É pra já, professora. Um queijo e quatro vacas.

A mãe do Joãozinho sabia que ele não ligava muito pra religião, por isso se assustou quando viu o menino ajoelhado ao pé da cama, com as mãos juntas e rezando fervorosamente. Então ela perguntou:
– Meu filho, por que você está rezando tanto?
E o Joãozinho responde:
– Pro Rio Amazonas ir para o Ceará.
– Como? Rio Amazonas no Ceará? – pergunta a mãe, não entendendo nada – Por que você está rezando para isto?
– Porque foi o que eu coloquei na prova de Geografia!

Um sujeito estava parado na porta de um boteco, quando vê Joãozinho com um cachorro enorme, todo pintado de vermelho, sendo puxado por uma corda amarrada nos seus testículos.
Comovido com o sofrimento do cachorro, o sujeito aborda o garoto:
– O que é isso, meu filho? O que você está fazendo?
– Estou brincando de bombeiro!
Achando que seria mais fácil se entrasse na do garoto, o cara sugere:
– Então, por que você não amarra a corda no pescoço do cachorro? O seu carro vai ficar muito mais rápido!
– Eu sei – responde Joãozinho – mas aí eu fico sem a sirene!

Joãozinho estava entusiasmado com sua primeira visita a uma fazenda no interior. Ao explorar o terreno ao redor da sede da fazenda, ele encontrou um monte de caixas vazias de leite. Imediatamente voltou correndo para a casa, chamando a avó:
– Vovó, vovó, venha depressa! Encontrei um ninho de vaca!

– Onde está sua mãe, Joãozinho?
– Ela caiu no poço na semana passada.
– Deus do céu! E como está ela?
– Acho que agora ela já está bem. Desde ontem que ela não grita mais por socorro.

Joãozinho pergunta ao pai:
– Pai, como um bêbado se sente?
O pai responde:
– Filho, veja aquelas duas cadeiras ali na frente. Um bêbado veria quatro cadeiras.
E Joãozinho diz:
– Mas pai, ali só tem uma cadeira…

O professor pergunta para Joãozinho:
– Joãozinho, qual a idade do seu pai?
– Ele tem a mesma idade que eu – responde Joãozinho.
O professor surpreso questiona a resposta:
– Mas como isso é possível?
E Joãozinho responde:
– Bem, ele só virou pai no dia que eu nasci.

O professor pergunta para Joãozinho durante a aula:
– Se você tem dois reais e pede mais um real para ele, quantos reais você teria no final?
Sem nem pensar direito, Joãozinho responde:
– Dois reais.
O professor insatisfeito com a resposta diz:
– Está errado, Joãozinho, você não sabe contar.
E Joãozinho resmunga:
– Pode até ser, mas eu conheço meu pai.

Piadas de Humor Negro

Um sadista, um masoquista, um assassino, um necrófilo, um zoófilo e um piromaníaco estão reunidos em um sanatório.
– Que tal a gente fazer sexo com um gato? – sugere o zoófilo.
– Vamos fazer sexo com um gato e depois torturá-lo! – sugere o sadista.
– Vamos fazer sexo com um gato, torturá-lo e depois matá-lo – sugere o assassino.
– Vamos fazer sexo com um gato, torturá-lo, matá-lo e depois fazer sexo com ele de novo – sugere o necrófilo.
– Vamos fazer sexo com um gato, torturá-lo, matá-lo, fazer sexo com ele de novo e depois queimá-lo – sugere o piromaníaco.
Por último, o masoquista:
– Miau!

Uma mulher encontra uma ex-colega de escola que há muito tempo não via, mas fica assustada por seu estado de pobreza.
– O que aconteceu?
– Depois que meu marido morreu, perdi tudo.
– E o seu filho?
– Ele está na universidade de medicina.
– Que ótimo, ele ganhou um bolsa de estudos?
– Na verdade, depois que ele morreu, vendi o corpo para estudos.

O médico dá um tapinha na bunda do bebê.
– Chora!
O bebê não chora.
Outro tapinha.
– Vamos, chora!
O bebê não chora.
– Por que ele não chora, doutor! – pergunta a mãe, preocupada.
– É porque seu bebê é macho… Só que morto.

A vovó para a netinha:
– Como é mesmo o nome daquele alemão que me deixa louca?
– Alzheimer.

O menino chega na mãe e acusa:
– Você é uma mentirosa!
– Por quê, meu filho?
– Você disse que meu irmãozinho era um anjo! Mas eu joguei ele pela janela e ele não voou… Em vez disso, se esborrachou lá no chão.

Após uma bateria de exames, o médico diz para a mãe:
– O seu filho tem câncer.
– Meu Deus! – exclama a mãe, assustada – E o que eu faço?
– Tire a roupa.
– Tirar a roupa?
– O seu filho vai morrer, não tem mais jeito… Então, bora fazer outro!

O médico chega para o paciente:
– Tenho uma noticia boa e uma noticia ruim… Qual você quer primeiro?
– A ruim.
– Infelizmente, teremos que amputar as suas duas pernas.
– Meu Deus! Mas qual é a noticia boa?
– Eu estou seriamente interessado em comprar os seus sapatos!

Algumas pessoas só precisam de um abraço… Ao redor do pescoço… Com uma corda.

– Mamãe, cansei de brincar com o vovô.
– Tá bom, filho. Guarde os ossos no caixão, escove os dentes e vá dormir.

Dois caçadores caminham pela floresta, quando um deles cai no chão. O outro caçador pega o celular, liga para o serviço de emergência e diz:
– Meu amigo morreu! O que eu faço?
O atendente responde:
– Mantenha a calma. A primeira coisa a fazer é ter certeza de que ele está morto.
Vem um silêncio. Logo depois, se ouve um tiro. O caçador volta à linha e diz:
– Ok. E agora?

Uma senhora pega o táxi. O taxista, não diz uma palavra durante todo o percurso, até que a senhora resolve lhe fazer uma pergunta e toca levemente em seu ombro. O motorista grita de susto, perde o controle do táxi e quase bate no poste. Com o carro parado, a senhora, pergunta:
– Mas que diabo deu em você, homem?
– Me desculpe… É que esse é o meu primeiro dia como taxista. E antes de trabalhar aqui, eu fui motorista de carro funerário por 25 anos.

Dois homens foram condenados à morte. Mas antes de morrerem, eles teriam direito a um último pedido.
Perguntaram ao primeiro condenado:
– Qual é o seu último pedido?
– Como eu gosto de sertanejo universitário, gostaria de ouvir algumas músicas do Luan Santana, Gustavo Lima, Pedro Paulo e Alex; e também do Bruno e Barreto.
Mandaram trazer os CD’s desses cantores, e logo perguntaram ao segundo condenado:
– Qual é o seu último pedido?
– Quero morrer antes de tocarem as músicas.

O irmão comia a irmã, quando ela disse:
– Poxa, você não transa que nem o papai.
– Eu sei, eu sei. Mamãe já me disse isso.

Duas bichas sentadas pedindo esmola. Uma era cega e a outra paralítica. Passou um homem bonito e a paralitica disse:
– Nossa, bicha, olha só que bofe lindo!
– O que tá esperando, menina? Corre atrás dele!

O marido vai ao consultório médico pegar os exames da esposa. A recepcionista diz a ele:
– Estamos com um terrível problema. Há outra paciente que tem o mesmo nome de sua esposa. Agora temos dois resultados de exames, mas não temos certeza de quem é quem. Um exame deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para AIDS.
– E como vou saber qual é a doença da minha esposa? – pergunta o marido.
– Posso dar uma dica: leve sua esposa para o centro da cidade. Se ela conseguir voltar para a casa, não transe com ela!

Manhã de Natal. Os irmãos acordam e correm para a árvore ver os presentes. O mais velho ganha um carrinho de plástico; e o mais novo ganha uma bicicleta.
O mais novo provoca:
– Olha, eu tenho uma bicicleta e você não TE-EM!
– E você é adotado e eu não SO-OU!

No hospital, as enfermeiras davam banho em uma mulher em coma. Ao limparem a vagina, perceberam que ela mexeu o braço.
As enfermeiras relataram ao marido o que aconteceu, e disseram:
– Talvez um pouco de sexo oral traga ela de volta do coma.
O marido então entrou no quarto sozinho.
Uma hora depois, as enfermeiras ficaram preocupadas com a demora dele em sair do quarto.
Elas entraram no quarto e viram o marido em cima da mulher. Ele tirava e colocava o pênis na boca dela.
– Parece que não está funcionando.

Velório do seu Joaquim da padaria. A viúva do portuga não para de passar creme no defunto.
– Por que está fazendo isso, Maria? – pergunta alguém.
Ela:
– Era o desejo dele: ser cremado depois de morrer.

– Mamãe, me leva no cinema?
– Não, meu filho! Pela última vez, você é cego, querido!

– Mãe, é verdade que na nossa família todo mundo morre de repente? Mãe… mãe… manhê!

Um padre e um motorista de ônibus morrem e vão para o céu. Lá, são recebidos por São Pedro.
O motorista de ônibus é liberado para entrar no paraíso, enquanto o padre terá de ficar no purgatório por alguns anos.
Indignado, o padre reclama:
– Eu passei a minha vida inteira servindo a Deus e essa é a minha recompensa?! Ficar no purgatório?! Enquanto o motorista, que era um pinguço, que ia trabalhar bêbado, vai entrando assim sem maiores dificuldades no paraíso?! Exijo uma explicação!
E São Pedro explica:
– Pra entrar no céu, o que conta são os resultados.
– E o motorista bêbado teve melhores resultados do que eu? Logo eu, que fazia lindos sermões!
– Veja, nos seus “lindos sermões”, o fiéis cochilavam; já o motorista bêbado, enquanto dirigia seu ônibus em alta velocidade, os passageiros rezavam com fé e fervor.

Um homem encontra um pescador e pergunta:
– O senhor viu minha esposa passar por aqui?
– Sua esposa é uma loira?
– Sim.
– Está usando uma blusa vermelha?
– Sim.
– Ah, eu vi ela sim.
– Será que ela está muito longe?
– Eu acho que não, a correnteza do rio está fraca hoje!

O agente funerário preparava o corpo do Senhor Basílio, quando percebeu que ele tinha um pênis de mais de 30 cm.
– Está aí uma coisa que não se vê todos os dias. Vou guardar para a posterioridade.
O agente funerário corta o pênis do Sr. Basílio e o guarda num vidro de formol.
Quando chega em casa, ele mostra para a esposa.
– Olha, não é incrível!
E esposa responde, assustada:
– Meus Deus! Não me diga que o Sr. Basílio morreu?

– Eu gostaria de morrer igual ao do meu pai, que teve um ataque fulminante e nem viu quando morreu; não quero morrer que nem os seus passageiros, que gritavam desesperados enquanto o ônibus rolava pela ribanceira.

Velório na casa do Sr. Batista. O jovem pergunta para a viúva.
– Qual é a senha do wifi?
-Tenha mais respeito, por favor!
– Tudo junto?

Depois da cirurgia nos olhos, perguntou ao oftalmologista:
– Então, doutor, de agora em diante não vou mais precisar usar óculos?
– Não, só bengala e cachorro.

Três médicos voltavam de uma conferência, quando bateram o carro. Todos morreram.
No céu, São Pedro disse:
– O que cada um deseja ouvir da esposa no velório?
O primeiro:
– Eu quero ouvir que eu fui um grande médico.
O segundo:
– Que eu fui um marido exemplar.
O terceiro:
– Ele está respirando!

Cego no consultório pra fazer exame de próstata.
– Doutor, este exame dói?
– Só um pouquinho. Mas fique tranqüilo, eu uso gel lubrificante.
– Posso pedir uma coisa?
– Pode.
– Me perdoe a desconfiança, mas eu gostaria de ficar segurando o seu pau durante o procedimento.

O cara chega pro amigo e fala:
– Minha sogra morreu e agora fiquei em dúvida, não sei se vou trabalhar ou se vou pro enterro dela… O que é que você acha?
E o amigo:
– Primeiro o trabalho, depois a diversão.

Um velho estava doente, prestes a morrer. A família então resolveu fazer biscoitos para preparar o velório.
O velho chamou o neto para levar biscoitos para ele.
O neto foi até a cozinha, e voltou de mãos vazias, dizendo:
– A vovó respondeu que os biscoitos são só para o velório.

A vantagem de fazer exercícios todos os dias é que você pode morrer com boa saúde.
Antes de morrer, a freira pediu para escreverem no seu túmulo:
Nasci virgem, vivi virgem e morri virgem”
O coveiro achou que não iria caber na lapide e escreveu:
“Devolvida sem uso”

Um ladrão entra no banco armado e rouba o dinheiro do caixa. Antes de fugir, ele pergunta a um cliente:
– Você me viu roubar este banco?
– Sim, eu vi.
O ladrão atira nele. Depois se volta para um casal parado a seu lado e pergunta ao homem:
– Você me viu roubar este banco?
– Não, mas minha esposa disse que viu.

No consultório, o médico avisa:
– A senhora tem seis horas de vida.
Desesperada, a mulher volta para casa e conta tudo para o marido.
Os dois resolvem gastar o tempo que resta da vida dela fazendo sexo.
Fazem uma vez, ela pede para repetirem.
Fazem de novo, ela pede mais.
Depois da terceira vez, ela quer de novo.
– Outra vez? – reclama o marido. – Não é você que vai ter que acordar amanhã cedo para ir trabalhar, é?

Quer ouvir uma piada limpa?
O menino foi tomar banho com sabão.
Quer ouvir uma piada suja?
Sabão era um homem.

Fafá de Belém decide se matar dando um tiro no coração. Como ela não sabe direito onde fica o coração, ela liga para o médico e pergunta a localização.
– O coração fica a dois dedos abaixo do mamilo esquerdo – responde o médico.
Fafá agradece e desliga o telefone.
Então ela pega o revólver e dá um tiro no joelho esquerdo.

Um avião cai na floresta e dois advogados, que eram sócios, sobrevivem. Eles pegam suas respectivas malas e saem andando pela floresta.
Se deparam com um leão faminto. Rapidamente, um dos advogados abre sua mala, pega um tênis e começa a calçá-los.
– Acha mesmo que vai correr mais que o leão usando tênis?
– Eu não quero correr mais que o leão.
– Então?
– Quero correr mais do que você.

Três operários (um cubano, um brasileiro e um português) daquele prédio de cinqüenta andares pararam o serviço para almoçarem. Eles estavam no último andar do prédio em construção.
– Bife com repolho de novo! Se minha esposa me mandar bife com repolho amanhã, juro que me jogo desse prédio! – resmungou o cubano ao abrir sua marmita.
O brasileiro abriu sua marmita e reclamou:
– Arroz com ovo de novo! Se minha esposa mandar arroz com ovo outra vez amanhã, também me jogo desse prédio.
Ao abrir a sua marmita, o português disse:
– Ora pois, sardinha de novo! Se amanhã vier sardinha, me jogo também!
No dia seguinte, o cubano abriu sua marmita, viu o bife com repolho e pulou do prédio.
O brasileiro abriu sua marmita, viu o arroz com ovo e pulou também.
O português abriu sua marmita, viu que era sardinha e também se jogou do prédio.
No velório dos três operários, a mulher do cubano disse, arrependida:
– Ele bem que avisou, mas eu mandei o bife com repolho. Eu sou culpada!
E a mulher do brasileiro:
– Por que eu fui mandar arroz com ovo mais uma vez? Achei que ele estivesse brincando quando disse que não queria mais… Eu sou culpada.
As duas se voltaram para a esposa do português, que permanecia impassível diante do caixão do marido.
– Não tenho culpa. Ele sempre fez o próprio almoço.

Um ateu passeava pelo bosque quando foi atacado por um urso. Prestes a ser devorado, ele rezou:
– Senhor Deus, me salve!
O urso paralisou e o ateu escutou uma voz, que disse:
– Então… Agora, perto de morrer, você quer a minha ajuda, não? Logo você, que nunca acreditou na minha existência.
– Sei que estou em maus lençóis, mas nem por isso vou me converter, só peço que pelo menos converta esse urso em um bom cristão.
– Vou fazer isso para que você veja o quanto sou bom e piedoso.
O urso voltou a se mexer e não atacou o ateu, em vez disso, ajoelhou-se no chão, e disse:
– Senhor, obrigado por essa refeição!

Duas viúvas no cemitério. A viúva que está chorando olha para o lado e vê a outra viúva mijando em cima do túmulo.
– O que está fazendo?
– Uai, cada qual chora por onde sente saudade.

Domingo ensolarado no parque e o menino pergunta:
– Mamãe, por que papai está tão pálido?
– Não é nada, continue cavando, querido.

No dia do aniversário daquele menino de sete anos (que tinha câncer), a família fez uma festa e todos cantaram juntos:
– Parabéns pra você, nessa data querida, muitas felicidades… É pique, é pique! É pique, é pique, é pique, é pique! É hora, é hora, É hora, é hora, é hora! Ra-ti-bum!

Eu e minha esposa chegamos a uma decisão: não queremos ter mais filhos.
Quem estiver interessado, favor passar o endereço que iremos levar as crianças até a sua casa. Não se preocupe, o frete é grátis.

O menino pergunta ao pai:
– Pai, eu fui adotado?
– Foi, mas te devolveram!

Um filantropo ricaço chega no orfanato e anuncia:
– Vou levar todo mundo para a Disney!
Os órfãozinhos pulam de alegria. Mas o filantropo avisa:
– Só vai quem trouxer a autorização dos pais.

O cobrador vai à casa do caloteiro cobrar uma divida, e quem atende a porta é um menino.
– Cadê seu pai?
– Foi no velório.
– E vai demorar?
– Eu acho que vai. Ele foi dentro do caixão.

A mãe leva um prato de comida para o filho cego. Sem querer, ele deixa o prato cair no chão. A mãe pega outro prato de comida e avisa:
– Se você derrubar outra vez, vai ver uma coisa!
O garoto derruba o prato de comida no chão e diz:
– Não funcionou, mãe!

A mãe leva um prato de comida para o filho cego. Sem querer, ele deixa o prato cair no chão. A mãe pega outro prato de comida e avisa:
– Se você derrubar outra vez, vai ver uma coisa!
O garoto derruba o prato de comida no chão e diz:
– Não funcionou, mãe!

– Sabe o que o menino sem mãos ganhou de aniversário?
– O quê?
– Não sei, ele ainda não conseguiu abrir o presente!

10:30 da manhã. O carro para no semáforo fechado. Aproxima-se um menino de rua e pede:
– Tia, me dá uma moedinha pra comprar pão!
– De jeito nenhum – responde a senhora. – Se encher a barriga de pão agora você não vai comer nada na hora do almoço.

O casal viaja e deixa a casa sob os cuidados da empregada. Ela também precisa cuidar da filha de dois anos e do cachorro.
No outro dia, a patroa liga e pergunta:
– Como vão as coisas?
– O cachorro morreu – responde a empregada.
Assustada, a patroa critica:
– Meu Deus, quer me matar do coração? Não é assim que se dá uma noticias dessas… Primeiro você diz que teve de chamar o veterinário e vai contando devagarzinho até chegar ao fato em si, entendeu?
– Desculpe, senhora. Entendi.
– E a minha filhinha, como está?
– Eu tive de chamar o médico e…

Citações de Paulo Freire

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

A compreensão do mundo está estreitamente ligada à compreensão do processo lingüístico.

A democracia não pretende criar santos, mas fazer justiça.

A educação já foi tida como mágica, podia tudo, e como negativa, nada podia. Chegamos à humildade: ela não é a chave da transformação da sociedade.

A Educação qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática.

A escola será cada vez melhor, na medida em que cada ser se comportar como colega, como amigo, como irmão.

A grande generosidade está em lutar para que, cada vez mais, estas mãos, sejam de homens ou de povos, se estendam menos, em gestos de súplica. Súplica de humildes a poderosos. E se vão fazendo, cada ves mais, mãos humanas, que trabalhem e transformem o mundo… Lutando pela restauração de sua humanidade estarão, sejam homens ou povos, tentando a restauração da generosidade verdadeira.

A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.

A leitura do mundo precede a leitura da palavra

A sectarização, porque mítica e irracional, transforma a realidade numa falsa realidade, que, assim, não pode ser mudada.

A tarefa mais importante de uma pessoa que vem ao mundo é criar algo.

A teoria sem a prática vira ‘verbalismo’, assim como a prática sem teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, a ação criadora e modificadora da realidade.

Amar é um ato de coragem.

As terríveis consequências do pensamento negativo são percebidas muito tarde.

Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.

Criar o que não existe ainda deve ser a pretensão de todo sujeito que está vivo.

Daí a crítica permanentemente presente em mim à malvadez neoliberal, ao cinismo de sua ideologia fatalista e a sua recusa inflexível ao sonho e à utopia.

Descobri que o analfabetismo era uma castração dos homens e das mulheres, uma proibição que a sociedade organizada impunha às classes populares.

É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática.

É preciso que a leitura seja um ato de amor

E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas.

Educar é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!

Educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano.

Em Marx eu encontrei uma certa fundamentação objetiva pra continuar camarada de Cristo.

Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.

Eu fiquei com Marx na mundanidade, mas a procura de Cristo na transcendentalidade.

Eu não aceito que a ética do mercado, que é profundamente malvada, perversa, a ética da venda, do lucro, seja a que satisfaz ao ser humano.

Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade.

Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele.

Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência.

Me movo como educador, porque, primeiro, me movo como gente.

Meu sonho de sociedade ultrapassa os limites do sonhar que aí estão.

Mudar é difícil mas é possível.

Não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho.

Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmaremos.

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.

Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino.

Não há saber mais ou saber menos. Há saberes diferentes.

Não há vida sem correção, sem retificação.

Não se pode falar de educação sem amor.

Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém.

Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.

Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo.

Ninguém liberta ninguém. As pessoas se libertam em comunhão.

Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos

Ninguém nasce feito, ninguém nasce marcado para ser isso ou aquilo. Pelo contrário, nos tornamos isso ou aquilo. Somos programados, mas, para aprender. A nossa inteligência se inventa e se promove no exercício social de nosso corpo consciente. Se constrói. Não é um dado que, em nós, seja um a priori da nossa história individual e social.

Nos anos 60 fui considerado um inimigo de Deus e da Pátria, um bandido terrível. […] Hoje diriam que eu sou apenas um saudosista das esquerdas.

Num país como o Brasil, manter a esperança viva é em si um ato revolucionário.

O amor é uma intercomunicação íntima de duas consciências que se respeitam. Cada um tem o outro como sujeito de seu amor. Não se trata de apropriar-se do outro.

O autoritarismo é uma das características centrais da educação no Brasil, do primeiro grau à universidade.

O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz constantemente o seu saber.

O Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização, implantado durante o regime militar) nasceu para negar meu método, para silenciar meu discurso.

O mundo não é, o mundo está sendo.

O que me surpreende na aplicação de uma educação realmente libertadora é o medo da liberdade.

O que o capitalismo tem de bom é apenas a moldura democrática. Um dos maiores erros históricos das esquerdas que se fanatizaram foi antagonizar socialismo e democracia.

O ser alienado não procura um mundo autêntico. Isto provoca uma nostalgia: deseja outro país e lamenta ter nascido no seu. Tem vergonha da sua realidade.

Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender.

Os negros no Brasil nascem proibidos de ser inteligentes.

Os opressores, falsamente generosos, tem necessidade para que a sua generosidade continue tendo oportunidade de realizar-se, da permanência da injustiça.

Para mim, é impossível existir sem sonho. A vida na sua totalidade me ensinou como grande lição que é impossível assumi-la sem risco.

Pensar no amanhã é fazer profecia, mas o profeta não é um velho de barbas longas e brancas, de olhos abertos e vivos, de cajado na mão, pouco preocupado com suas vestes, discursando palavras alucinadas. Pelo contrário, o profeta é o que, fundado no que vive, no que vê, no que escuta, no que percebe (…) fala, quase adivinhando, na verdade, intuindo, do que pode ocorrer nesta ou naquela dimensão da experiência histórico-social.

Quando o homem compreende a sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções. Assim, pode transformá-la e o seu trabalho pode criar um mundo próprio, seu Eu e as suas circunstâncias.

Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? “Lavar as mãos” em face da opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele.

Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

Sem dúvida, ninguém pode buscar na exclusividade, individualmente. Esta busca solitária poderia traduzir-se em um ter mais, que é uma forma de ser menos. Esta busca deve ser feita com outros seres que também procuram ser mais e em comunhão com outras consciências, caso contrário se faria de umas consciências, objetos de outras. Seria “coisificar” as consciências. Jaspers disse: “Eu sou na medida em que os outros também são.” O homem não é uma ilha. É comunicação. Logo, há uma estreita relação entre comunhão e busca.

Só, na verdade, quem pensa certo, mesmo que, às vezes, pense errado, é quem pode ensinar a pensar certo.

Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (…). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos?

Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre.

Um dos grandes pecados da escola é desconsiderar tudo com que a criança chega a ela. A escola decreta que antes dela não há nada.

Piadas Nerds e Científicas

A preguiça também é Lei. A 1° Lei de Newton diz que “todo corpo em estado de repouso tende a permanecer em repouso.”

Na frase: “João Paulo vende álcool e gasolina,” João Paulo é sujeito com posto?

Não gosto que me deixem no vácuo. A pressão é tão baixa que meus fluidos fervem imediatamente.

Nunca discuta com uma progressão aritmética nem geométrica. Elas sempre tem razão.

O neutrão queria entrar para o ramo dos transportes, mas não conseguia carga.

O oxigénio conta uma piada e o potássio responde “KKKKK.”

O que é pior que cair um raio na cabeça? Cair um diâmetro porque tem o dobro do tamanho.

O que é que a mulher do Einstein lhe disse quando o viu nú pela primeira vez? “Nossa! Que físico!”

O que é que fazem 10 nerds e 9 online num mesmo local? Participam num funeral.

O que é que o carbono disse quando foi preso? Tenho direito a 4 ligações.

O que é que o Pato Donald disse na aula de física de pós-graduação? Quark, quark, quark!

O que é que o protão disse ao electrão? Hoje, estás muito negativo.

O que fazem 6 carbonos de mãos dadas com 6 hidrogénios na igreja? Benzeno.

Os que mais sofrem com o calor são os utilizadores de Mac – não podem abrir Windows.

Por que é que Kelvin não precisa de óculos? Porque não tem grau.

Por que o teste de cálculo se deve integrar na mão de Deus? Porque de Deus tudo deriva.

Porque é que a célula foi ao psiquiatra? Porque estava com Complexo de Golgi.

Porque é que o átomo comprou uma câmara digital? Para tirar um fotão.

Porque é que o fotão não pode fazer pizza? Porque não tem massa.

Porque é que o programador não morre afogado? Porque ele usa um ponto flutuante.

Qual é a especialidade de um técnico informático evangélico? Converter arquivos.

Qual é a transformação termodinâmica que acontece no inferno? A diabática.

Qual o elemento mais bem informado? O frâncio que fica ao lado do rádio.

Quanto é 8 a dividir por dois? Na vertical é 3, na horizontal é 0.

Quantos programadores são necessários para trocar uma lâmpada? Não é possível ser feito. É um problema de hardware.

Quem é que o Harry Potter lê quando está doente? Saramago.

Se há algo que o Tetris me ensinou sobre a vida é que os erros acumulam-se e os triunfos desaparecem.

Um impressora vira-se para outra e pergunta: “essa folha no chão é sua ou é impressão minha?”

Piadas Secas

Como é que as freiras secam a roupa? Convento.

Como é que os alpinistas se cumprimentam? “Cume é que é!”

Como é que os peixes viajam? Vão à baleia.

Como se chama a neta do super Mário? Marioneta.

Encontrei um sapo dentro do meu computador. Agora tenho mais memória-rã.

Eu adoro fiambre. E o Nicolas Cage.

Hoje vi um veado equilibrado num fio. Pode-se dizer que estava na corda Bambi.

Iam dois amendoins na rua… um contou uma anedota, o outro descascou-se a rir.

O meu médico disse-me que eu tinha uma amigdalite. Foi uma notícia bastante difícil de engolir.

O que diz o tubarão para a “tubaroa”? Tu baralhas-me.

O que diz um crocodilo quando come uma grávida? Blhec, tem bicho.

O que diz um tomate para o outro? Tu matas-me.

O que é que uma mãe feiticeira diz à filha feiticeira? Não devias ter feit’ isso!

O que é um ponto verde no canto da sala? É uma ervilha de castigo.

Para que servem os óculos verdes? Para verde perto.

Para que servem os óculos vermelhos? Para vermelhor.

Por que é que a estante não se move? Porque ela é cómoda.

Por que é que a loira prefere usar sandália com os dedos à mostra? Porque fica mais fácil de fazer contas.

Por que é que a manteiga não entrou na discoteca? Porque foi barrada.

Por que é que a morcega é tão feia? Porque o mor-é-cego.

Por que é que as pombas não matam os outros animais? Porque têm pena.

Por que é que ninguém se perde na Polónia? Porque há muitas “polacas” de sinalização.

Por que é que o garfo foi ao dentista? Porque partiu um dente.

Quais são as escadas que demoram mais a subir? São as escadas em caracol.

Qual é a sobremesa mais popular na Rússia? O Putin flan.

Qual o contrário de skate? Molhei-te.

Qual o nome do peixe que caiu do décimo andar? Aaaaaah, Tum!

Quando estiveres triste, abraça um sapato. Um sapato com sola.

Quantos graus tem um leão morto? 360 graus, porque é uma ex-fera.

Que nome se dá a uma ferramenta perdida? Foice.

Que tipo de vinho bebe um dinossauro? Vinho branco, porque é um animal ex-tinto.

Quem é o mais velho, o sol ou a lua? A Lua, porque já pode sair à noite.

Sabem o que é um fuínho? É um buaquinho na paede.

Sabem porque é que a pizza chora no funeral? Porque é familiar.

Sabes como morreu a abelha? Pousou numa rosa choque.

Sabes o que disse o leite para o café? Nata.

Citações de Ramalho Ortigão

A arte é a eterna desinfectante de toda a podridão em que toca.

As literaturas são os registos condensados do pensamento público. Os grandes livros não se produzem senão quando as grandes ideias agitam o mundo, quando os povos praticam os grandes feitos, quando os poetas recebem da sociedade as grandes comoções.

Eu creio tanto na influência dos maus jantares como no das más companhias na índole dos indivíduos, e adopto para mim esta sentença: «Diz-me o que comes, dir-te-ei as manhas que tens».

Inocência, na acepção em que tomamos a palavra, quer dizer ignorância do que é impuro. Quem cora ao ouvir uma imprudência, claro é que distingue, e quem distingue duas coisas conhece-as ambas.

Não, a vida não é uma festa permanente e imóvel, é uma evolução constante e rude.

Ninguém é grande nem pequeno neste mundo pela vida que leva, pomposa ou obscura. A categoria em que temos de classificar a importância dos homens deduz-se do valor dos actos que eles praticam, das ideias que difundem e dos sentimentos que comunicam aos seus semelhantes.

O «tête-à-tête» da verdadeira amizade só existe entre um homem e uma mulher. A mulher é o amigo natural do homem. Dois homens raramente se estimam verdadeiramente.

O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade. Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença. É um facto reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.

O amor veemente, o amor apaixonado, por mais perfeito que o queiram pintar, tem sempre intercadências de desalento e de tédio que assassinam a felicidade.

O casamento é a identificação de duas pessoas imperfeitas num indivíduo completo.

O celibato é uma amputação nas forças e nas faculdades do homem.

O homem que só tem as qualidades próprias da sua idade e do seu estado é o homem admirável. O que reúne a essas grandes qualidades os pequenos defeitos que lhe são congéneres é o homem completo.

O homem sem educação, por mais alto que o coloquem, fica sempre um subalterno.

O modo mais eficaz de seres útil à tua pátria é educares o teu filho.

O papel do marido atraiçoado continuará a ser ridículo até o dia em que a sociedade reconhecer que a honra é uma propriedade como qualquer outra, e que, roubado esse património, o desprezo, como punição do delito, deve cair não no que sofre, mas sim no que perpetrou o roubo.

O pior dos maridos é o marido enfastiado.

Sem a alegria, a humanidade não compreende a simpatia nem o amor.

Temos visto do jogo muitas e mui variadas definições. A única porém que inteiramente nos satisfaz é a seguinte: o jogo é uma asneira.

Três simples qualidades bastam para tomar qualquer senhora perfeitamente delicada e distinta: a simplicidade, a bondade, a modéstia.

Citações de Teixeira de Pascoaes

A banalidade é uma obra terrível dos nossos olhos.

A ciência desenha a onda; a poesia enche-a de água.

A corrupção favorece as ideias novas.

A indiferença que cerca o homem demonstra a sua qualidade de estrangeiro.

A morte é a pessoa feminina de Deus.

A sociedade é uma colecção de cidadãos ou fantasmas, criaturas expulsas da Existência natural, por interesse colectivo. Que são os homens, diante do Homem?

A vaidade é a sinceridade em pessoa.

Agir é construir, destruindo.

As coisas são possibilidades realizadas contendo inúmeras possibilidades realizáveis.

De que serve ressuscitar? Toda a gente continua a ver o morto.

Deus não está nos preceitos da Moral.

É possível que entre o Crime e a Inspiração haja um certo parentesco.

Existir não é pensar: é ser lembrado.

Não existimos mais que os nossos sonhos.

O amor é fome de outra vida, desejo de transitar. Quando dois amantes se abraçam e beijam, entredevoram-se, morrem um no outro, de algum modo, e transitam para um novo ser. A vida não pode ficar em nós, a repetir-se, que repetir é estar parado, é ocupar o mesmo lugar.

O homem é feito de água. Seria uma estátua incolor e transparente, quase invisível, se não fosse a armação de pedra em que se firma e as várias imagens misteriosas reflectidas na sua superfície.

O homem é um castelo feito no ar. O que ele tem de não existente, é que lhe dá existência. O engano em que ele vive, é que lhe dá vida. Toda a realidade do seu corpo se firma na mentira da sua alma.

O homem foge da sua sombra anterior para a sua luz futura.

O homem só é verdadeiro quando se julga incógnito. Se tem de representar a sua pessoa, a arte absorve-o e desvia-o do seu próprio ser.

O homem, antes de tudo, é poeta, por mais gordo ou adaptado à rotundidade planetária; e depois é pedagogo, aferidor de pesos e medidas, engenheiro, deputado e outras deformidades sociais.

O infinito é ele menos o metro em que avultamos; a eternidade é ela menos a hora em que vivemos.

O nome desfigura as coisas.

O pecado é mais fecundo que a virtude.

O Português é indeciso e inquieto, como as nuvens em que as suas montanhas se continuam e as ondas em que as suas campinas se prolongam.

O que não aconteceu, nunca esteve para acontecer, e o que aconteceu, nunca esteve para não acontecer.

O riso brota dos dentes que mordem.

O segredo da nossa vida moral não reside na etérea consciência, mas nas profundas da inconsciência, onde rastejam a dissimulação, a crueldade, o medo e outras virtudes adquiridas nos combates.

Os animais são pessoas, como nós somos animais.

Se Deus não fosse um absurdo, quem lhe ligaria importância ou acreditaria nele?

Ser uma coisa evidente é ficar reduzido a quase nada.

Só a cabeça de um morto diz que sim a todos os movimentos que lhe imprimem.

Sonho

Todas as almas são igualmente perfeitas.

Todo o enigma da vida está fechado na cabeça de uma formiga.

Todos os gestos de um homem visam a Humanidade.

Anedotas Curtas e Piadas Rápidas

“Doutor, como faço para emagrecer?” “Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda.” “Quantas vezes, doutor?” “Todas as vezes que lhe oferecerem comida.”

“Doutor, o que posso fazer para que o meu filho não faça xixi na cama?” “Ponha-o a dormir na casa de banho.”

“Explique lá como conseguiu arrombar o cofre,” pergunta o juiz ao réu. “Não vale a pena, sr. dr. Juiz. O senhor nunca seria capaz de fazer o mesmo,” respondeu o réu.

“Mamã: na escola chamaram-me mentiroso.” Cala-te que nem vais à escola ainda…

“Mamã: os meninos na escola, chamam-me distraído!” “Joãozinho, tu moras na casa em frente…”

“Um dia, estava com tanta fome que comi o meu papagaio,” contou o explorador ao amigo.” “E a que é sabia?” Peru, ganso selvagem, tordo… Aquele papagaio era capaz de imitar tudo.”

“Um estudo recente mostra que 75% do calor do corpo perde-se através da cabeça,” diz o humorista Jerry Seinfeld. Isso significa que podíamos esquiar nus se tivéssemos um bom chapéu.

“Vamos lá ver: menino Luisinho, o que é que me pode dizer sobre a morte de Vasco da Gama?” “Que descanse em paz, senhora professora.”

A minha mulher fugiu com o meu melhor amigo. “Ah sim? E quem é ele?” Não sei! Só sei que ele agora é o meu melhor amigo.

A mulher comenta com o marido: “Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu na cabeça da mãe… Maldito relógio. Sempre atrasado…

A quanto está o quilo de carne? Acém euros.

Como dorme o Batman? De Bruce.

Como é que o Batman faz para que abram a Bat-caverna? Ele Bat-palma.

Como é que se chama um traficante armado até os dentes? É melhor chamar senhor…

Como é que se faz um monte de velhinhas gritar “Mer*da”? É só gritar “Bingo!”

Como se chama um cão sem uma perna? Não te preocupes que ele não vem.

Como se diz top-less em chinês? Xem-chu-tian.

Como se faz uma omeleta de chocolate? Com ovos da Páscoa.

Conversa de casados: “Querido, o que é preferes? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente?” “Nem uma, nem outra. Tu sabes que eu só gosto de ti.”

Diz a massa para o queijo: “Que maçada!” Responde o queijo: “E eu ralado!”

Do que morreu o diabo? De diabetes.

Dois amigos conversam sobre as maravilhas do Oriente. Um deles diz: “Quando completei 25 anos de casado, levei minha mulher ao Japão.” “Não diga? E o que pensa fazer quando completarem 50?” “Volto lá para buscá-la.”

Dois amigos encontram-se ao fim de muitos anos. “Casei, separei-me e já fizemos a partilha dos bens.” “E as crianças?” “O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu.” “Então, ficaram com a mãe?” “Não, ficaram com nosso advogado.”

Dois cães entram numa igreja. Por que não sairam mais? Se entraram só dois, como poderiam sair mais?

Dois cagalhotos vão assaltar um banco e pelo caminho encontram a diarreia que lhes pergunta: “Onde é que vão?” “Vamos assaltar o banco.” “Posso ir com vocês?” “Não porque isto é um trabalho para duros.”

Dois litros de leite atravessaram a rua e são atropelados. Um morreu, o outro não. Porquê? Por que um deles era Longa Vida.

Duas galinhas – Olga e Célia – comeram dois milhos e explodiram. Qual é o nome do filme? “Dois Milho e Bum, Olga e Célia no Espaço.”

Eis a nova campanha publicitária do BES elevada ao seu expoente máximo. Entre amigas, no BES: “Estou grávida.” “Parabéns! Já falaste com o teu marido?” “Não. Falei com o teu.”

Era uma vez um homem tão pequeno, mas tão pequeno, que subiu para cima de um berlinde e exclamou: “O mundo é meu!”

Era uma vez uma betinha que, ao passear no bosque, caiu num lago que tinha um crocodilo e gritou: “Socorro! Socorro! Estou a ser perseguida por um Lacoste!”

Estavam dois piolhos na careca de um senhor e diz um para o outro: “Alfredo, vamos embora que este piso é escorregadio!”

Frustrada, a mulher de Colombo diz: “Ouve bem, Cristóvão! Não é bem o ovo que tu deves por de pé!”

Ia tão bêbado, tão bêbado, que quando fez análises ao sangue deu… JB Positivo.

Já conheces a piada do fotógrafo? Ainda não foi revelada.

Má notícia: um dos nossos ministros apanhou a febre aftosa. Boa notícia: vai ser preciso abater toda a manada!

Mamãe, mamãe… me leva no circo? Não, filho… Se querem te ver, que venham aqui em casa…

Miúdo para a professora: “Não quero alarmá-la, mas o meu pai diz que se as minhas notas não melhorarem, alguém vai levar uma sova!”

Na prisão, um preso vira-se para o outro e pergunta: “Por que é que estás aqui?” “Concorrência comercial.” “Como assim?” “O governo e eu fabricamos notas iguais.”

No balcão da alfândega: “O seu nome, por favor?” “Abu Abdulah Sarafi.” “Sexo?” “Quatro vezes por semana” Não, não, não: homem ou mulher?” “Homem, mulher. Algumas vezes camelo.”

No hospital, diz o médico: “O senhor é o dador de sangue?” Responde o doente: “Não, eu sou o da dor de cabeça!”

O “Zé Povinho”, deprimido que anda com a situação financeira do país, foi a uma cartomante. Depois de deitar as cartas, a cartomante disse: “Isto vai ser assim até 2020!” “E depois?” perguntou o “Zé Povinho. “Depois, habitua-se…”

O Batman pegou no seu Bat-sapato social e no seu Bat-blazer. Onde é que ele foi? A um Bat-zado.

O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre: “Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para si.” “Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado?”

O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi pedir satisfações: “Por que é que a senhora bateu no meu filho?” “Ele foi mal-educado, e chamou-me de gorda.” “E a senhora acha que vai emagrecer batendo nele?”

O marido ao despedir-se da esposa: “Querida, enquanto eu estiver em viagem, como queres que te mande noticias? Por telefone, telegrama ou fax?” “De preferência, por transferência bancária.”

O mecânico para a cliente: “Não consegui afinar os travões, por isso aumentei o som da buzina!”

O que acontecerá se o Pai Natal morrer? Ele não estará mais em trenós.

O que diz a Lua ao Sol? “És tão grande e ainda não te deixam sair à noite…”

O que diz o livro de Matemática para o livro de História? “Não me venhas com história que eu já estou cheio de problemas!”

O que diz uma lagarta à outra? Hoje vou dar uma volta à maçã.

O que diz uma pulga a outra pulga? Vamos a pé ou esperamos pelo cão?

O que é preciso para reunir os Beatles? Mais duas balas.

O que é que 17 alentejanos estão a fazer na frente de um cinema? À espera de chegar mais um porque o filme é para maiores de 18.

O que é que a galinha foi fazer à igreja? Assistir à Missa do Galo.

O que é que um cromossoma diz para o outro? Cromossomos bonitos!

O que é que um tomate diz para o outro? Tomatas-me.

O que é que um tubarão diz para o outro? Tubaralhas-me.

O que é que uma impressora diz para a outra? Essa folha é tua ou é impressão minha?

O que é um ponto preto a lutar com uma espada? É um be-zorro.

O que são 5 pontos coloridos no jardim? Os Flower Rangers.

O Walkman disse à Walkwoman. “Querida, não podemos ter filhos.” “Porquê?” “Porque o meu som é estéreo.”

Ouvido de passagem: O meu contabilista vale cada escudo que cobra por causa do tempo que me poupa. Este ano, por exemplo, provavelmente poupou-me cinco a dez anos de prisão.

Ouvido de passagem: O Pedro é espirituoso, charmoso, bonito, atencioso, inteligente, gentil e bem sucedido. Mas tivemos de acabar: ele é PC e eu sou Mac.

Papá, o que se sente quanto se tem um filho tão bonito? Não sei. Pergunta ao teu avô.

Para que servem óculos verdes? Para verde perto.

Para que servem óculos vermelhos? Para vermelhor.

Por que é que a loira escalou a parede de vidro? Para ver o que havia do outro lado.

Por que é que a loira fala ao telefone deitada? Para não cair a ligação!

Por que é que a loja de canivete faliu? Porque só vendia afiado.

Por que é que a mata é virgem? Porque o vento é fresco.

Por que é que a mulher do Hulk se divorciou dele? Porque ela queria um homem mais maduro.

Por que é que na Argentina as vacas vivem a olhar para o céu? Porque há “Boi nos Ares.”

Por que é que o elefante não pega fogo? Porque ele já é cinza.

Por que é que o galo canta de olhos fechados? Porque já sabe a letra da música de cor.

Por que é que o Hitler odiava os judeus? Porque não conhecia os argentinos.

Qual a diferença entre um político atropelado e um cão atropelado? Antes do cão, há marcas de travagem.

Qual é a panela que está sempre triste? A panela depressão.

Qual é a única comida que liga e desliga? O Strog-On-Off.

Qual é diferença entre um camelo e um diplomata? Um camelo pode trabalhar vários dias sem beber. Um diplomata pode beber vários dias sem trabalhar.

Qual é o cúmulo da adolescência? Apertar o bico da teta achando que é espinha.

Qual é o cúmulo da força? Entortar uma esquina.

Qual é o cúmulo da velocidade? Correr à volta de um poste tentando alcançar o rabo.

Qual é o polícia que se olha no espelho? O polícia civil.

Qual o electrodoméstico mais usado pelo vulcão? A máquina de lava.

Qual o pior nome para a sogra ter? Esperança, pois a esperança é a última a morrer.

Qual o programa preferido do Bruce Banner? Caldeirão do Hulk.

Que jogador de futebol nunca fica barrado nas festas? O Pedeconvite.

Sabem aquela do professor de aeróbica que se tornou assaltante? Aproxima-se sorrateiramente das vítimas e diz: “Mãos ao ar, direito, quieto! E um, e dois, e três…”

Sabem quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez? Foi quando lá chegou o Cristovão co-lombo.

Sabes qual é a diferença entre uma lagoa e uma padaria? Na lagoa há sapinho, e na padaria “assapão.”

Sabes quando é que dois mais dois não são quatro? Quando a conta estiver errada.

Se se está a sentir sozinho, abandonado, e a achar que ninguém lhe liga… Atrase um pagamento.

Um advogado e a sogra estão num edifício em chamas. Você só tem tempo para salvar um dos dois. O que faz? Vai almoçar ou vai ao cinema?

Um Baiano deitado na rede pergunta para o amigo: “Meu rei… Tem aí remédio para a picada de cobra?” “Tem não, meu lindo. Porquê: você foi picado?” “Não, mas tem uma cobra vindo na minha direção.”

Um eletricista vai até a UCI de um hospital, olha para os pacientes ligados a diversos tipos de aparelhos e diz-lhes: “Respirem fundo: vou trocar o fusível.”

Um homem chega a uma festa, encontra uma mulher e dá-lhe um. E ela pergunta: “para que serve o garfo? Ele responde: “é por que eu estou a dar sopa.” E ela diz: “mas sopa come-se com uma colher.” E ele responde: “É que eu sou difícil…”

Um letreiro afixado num consultório veterinário: “O médico está cá. Senta. Quieto.”

Um oficial iraquiano chama os oito sósias do Saddam e diz: “Tenho boas e más notícias. A boa notícia é que Saddam está vivo.” Todos os sósias comemoram. “A má notícia é que ele perdeu um braço.”

Um tipo fez análise durante cinco anos e descobriu que ele, o pai, o avô e os cinco tios tinham tendências homossexuais. O psicólogo, estupefacto, pergunta-lhe: “Mas não há ninguém na sua família que goste de mulheres?” “Claro que há. As minhas quatro irmãs!”

Uma formiga a passar a linha do comboio entala um pé. Depois de um esforço e ao ver o comboio aproximar-se, desiste e diz: “Que se lixe, se descarrilar, descarrilou.”

Citações de Agostinho da Silva

A acção só vale quando é feita como um exercício, e um exercício com amor, quando é feita como uma ascese, e uma ascese por amor de que se liberte o Deus que em nós reside. E se a acção implica amargura, o que há a fazer é mudar de campo: porque não é a acção que estará errada, mas nós próprios.

A atitude inteligente e largamente humana não é a de aceitar dilemas, mas ou a de mostrar que são falsos ou a de se encarreirar a terceiras soluções de que o lógico se não lembrou, a não ser que lhe não fosse conveniente pô-las.

A bondade cria problemas quando é fraqueza e não força.

A busca do perfeito é a consciência do perfeito a que se dirige, atinja-o ou não, sempre, no entanto, nele morando o processo do mundo, que não é processo senão a nossos olhos.

A filosofia pode perfeitamente ter sido um fenómeno puramente histórico. E acabar. Deixando o campo às aspirações puramente religiosas, que são as eternas do homem. E, na realidade, as únicas que poderão conduzi-lo a uma plena vitória sobre o mundo; e sobre si próprio, que ainda é o mais difícil.

A grande diferença entre o inteligente e o estúpido – entre o chamado inteligente e o chamado estúpido – é que o primeiro se esforça.

A História vai ser simples quando for entendida; o homem vai ser humilde quando entender a História; quando ela, para ser entendida, se tiver feito geometria.

A ideia de deus que aparece em todas as religiões, me parece a mim, que poderia ser substituída (…), que era muito mais interessante que se visse na palavra, na ideia em que se inspira a palavra deus, por exemplo, a criatividade absoluta. Porque se aparecem as coisas criadas, em que hei-de acreditar, se não existisse a criatividade? Não acha esquisito acreditar que existem coisas criadas e não acreditar na criatividade?

A juventude engana: às vezes há um simples ímpeto animal, um rebentar de Primavera, mas sem fruto.

A liberdade para os partidos é uma coisa, e essencial; o governo pelos partidos outra, e dispensável.

A liberdade que há no capitalismo é a do cão preso de dia e solto à noite.

A liberdade só existe quando todos os nossos actos concordam com todo o nosso pensamento.

A lógica é uma fidalguia: é preciso trazê-la bem, sem uma falha. Mas a lógica é uma fidalguia tão grande que nunca se consegue trazer bem.

A meditação sem objecto é a seta que se dispara sem que o arco a solte.

A mulher está muito perto da Natureza; há nela os mesmos encantos e os mesmos perigos.

A paixão é, de facto, passiva; na paixão há um domínio do amado sobre o amante. Ter a paixão da física significa que somos inferiores à física. Ter o amor da física significa que somos nós a criar a física. Apaixona-se o fraco, o forte cria. Quando se ama, inventa-se inteiro o objecto amado, e daí o espanto de muitas das mulheres que homens grandes amaram; porque me escolheu ele, porque reparou em mim, porque me quis tanto?

A perfeita cortesia é também uma forma de indiferença.

A pior coisa que pode suceder a alguém é possuir a Verdade. A melhor é sê-la.

A pluralidade e a maior ou menor exactidão das notícias, em grande parte contribuídas pelo desejo um pouco mórbido de correspondentes e de público de se referir ao que de mais trágico sucede no mundo, veio mostrar como na realidade, e se excluirmos três ou quatro pontos onde, se não pesquisarmos muito, uma certa luz existe, o resto do globo é uma espécie de selva onde campeiam à vontade miséria, fome, doença e, como mais terrível de todos os males, o desespero.

A política tem sido a arte de obter a paz por meio da injustiça.

A posse de ócio pressupõe uma perfeição de domínio sobre a natureza que se não poderá conseguir senão à custa do sacrifício de muitas gerações, como o ócio de Atenas se alcançou à custa do sacrifício dos escravos.

A psicologia é uma ciência pela qual tive sempre a maior das desconfianças porque sempre me pareceu uma detestável e condenável intervenção na vida alheia, uma quebra do que existe de mais sagrado, a intimidade espiritual de cada um.

A publicidade é uma fábrica de perfeitos fregueses, ávidos e estúpidos; a educação, que lhe é paralela, fabrica cidadãos servis e crentes.

A questão portuguesa não é de se falar ou não falar português. É de ser ou não ser à maneira portuguesa, que é ser variadíssimas coisas ao mesmo tempo, e por vezes coisas que parecem contraditórias, e é a possibilidade de tomar um tema e olhar de várias maneiras, conforme o temperamento da pessoa, a época em que viveram, a linguagem de que usavam, a maneira como se sentiam na vida.

A sociedade tem direitos sobre nós como seres sociais, não como homens.

A teologia está certa quando parece louca, louca a política quando parece certa.

A tradição mais profunda é a que vem da pré-história; noção alguma de propriedade; nenhuma instituição do sagrado; acordo sim, chefia não; de escola nem sinal.

A tua aproximação da liberdade passa pela tua solidão.

A única revolução definitiva é a de despojar-se cada um das propriedades que o limitam e acabarão por o destruir, propriedade de coisas, propriedade de gente, propriedade de si próprio.

A vida material é exactamente como o dinheiro, seu símbolo, que apenas é bom enquanto serve para que se não pense nele.

A vida, para a vida, é sempre longa; mas para a arte é sempre breve; só quando se não faz nada há sempre tempo.

Acreditar num Deus provado seria tão relevante como acreditar na tabuada.

Admirar a Natureza e não admirar a mulher que é a sua obra mais bela e não a admirar, querendo-a, em tudo que ela é, espírito e corpo, é ser um poeta que faltou, na sua alma, à amplitude do mundo.

Amar alguém ou alguma coisa é primacialmente instalá-lo num clima de plena liberdade, com todos os riscos que a liberdade comporta: desejar é limitar na liberdade; a nós e aos outros.

Amar é querer que seja nós e outrem o máximo de nós.

Ame sem poder e verá o que lhe acontece; verá como a vida se vinga; o melhor que lhe poderá suceder é casar. Mas isso é um mal elementar.

Apaixonar-se é passivo; amar activo; o perfeito está no que não é nem isto nem aquilo.

Aqui tem você um conselho que lhe poderá servir para a sua filosofia: não force nunca; seja paciente pescador neste rio do existir. Não force a arte, não force a vida, nem o amor, nem a morte. Deixe que tudo suceda como um fruto maduro que se abre e lança no solo as sementes fecundas. Que não haja em si, no anseio de viver, nenhum gesto que lhe perturbe a vida.

As faltas dos outros de ti vêm: de não seres os outros e de seres os outros.

Boa leitura é aquela que leia o que não há entre página e página da mesma folha.

Bom tempo mesmo aquele que imagino ter sido.

Cabe a cada um de nós não fazer o mesmo que outrem tem de fazer, mas sim o deixar feito o que nenhum outro fez, por muito que tal perturbe a ordem estabelecida. Somos cada um de nós poeta único (…) não aceitando, portanto, que tenhamos outro dever além de o sermos.

Cada homem que vem no mundo, por mais miserável que apareça, por mais desprezível que pareça, pode ser um deus disfarçado.

Cada um só vê do universo aquilo que a sua sensibilidade ou a sua maneira de ser lhe permite. O universo pode ser muito mais vasto e muito mais diferente do que aquilo que é apenas o nosso mundo.

Cede ao amor e deixa que os outros lhe chamem vontade.

Chamo liberdade à minha ignorância do destino; e destino ao meu ignorar da liberdade.

Com a verdade da minha vida me posso condecorar ou me condenar; sinal de que a vivo bem vivo.

Como criador é-se egoísta; sempre egoísta, o mais possível egoísta; talvez, de resto, o egoísmo seja aparente; talvez o artista, em vez de dar a um, se esteja reservando para dar a milhões.

Como nada entenderam do passado nada podem sonhar para o futuro.

Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.

Como vemos agonizar o capitalismo, veremos agonizar o socialismo ou o sistema que lhe suceda, afogado pela mediocridade: esta a luta real entre o herói, que sempre se arrisca a ser crucificado, e a maioria que tão facilmente se resigna à colmeia, com a sua comida assegurada, a sua temperatura constante, a sua perfeita disciplina, até com o sacrifício dos que fecundam no azul e morrem.

Considero-me uma pessoa que tenta ser o mais simples possível e deixar que a vida lhe traga os problemas que ele vai tentar resolver se puder, mais nada. Nunca me considerei coisa nenhuma senão como uma pessoa qualquer à qual a vida apresentou uma série de circunstâncias que ele tratou de uma certa maneira, que me parece a mim que deram resultado, mas que efectivamente pode parecer aos outros diferente.

Consiste o livre-arbítrio em voluntariamente cumprir o fado.

Consiste o progresso no regresso às origens: com a plena memória da viagem.

Contradizer-me me dá segurança de que atingi a verdade possível.

Crê com todo o teu ser; só assim terás atingido o máximo da dúvida.

Creio que o mundo em nada nos melhora, que nascemos estrelas de ímpar brilho, o que quer dizer, por um lado, que nada na vida vale o homem que somos, por outro lado, que homem algum pode substituir a outro homem.

De um modo geral, o filósofo só deve ter uma preocupação quanto a seu estilo: que ele seja tão exacto como uma página de matemática; o que não quer dizer facilmente compreensível e claro: porque nada há de menos compreensível para o não-iniciado de que uma página de exacta e compreensível matemática.

De uma maneira geral, todas as ideias que visam ao futuro são utópicas, ainda não estão realizadas em parte alguma, por isso são tanto mais activas quanto menos realizadas são.

Desocupação, eis o sinal do homem nosso contemporâneo; abandono, eis o sinal do mundo que nos rodeia. Um homem que espera pelo seu mundo, um mundo que espera pelo seu homem.

Detesta o cientista toda a contradição; o artista não a julga; o religioso a absorve no melhor do seu deus.

Deus é imanente e transcendente ao homem; o homem é imanente e transcendente a Deus.

Deus não se afirma nem se nega: Deus É, mesmo quando não é, numa plena manifestação da sua suprema liberdade.

Deve-se estar atento às ideias novas que vêm dos outros. Nunca julgar que aquilo em que se acredita é efectivamente a verdade. Fujo da verdade como tudo, porque acho que quem tem a verdade num bolso tem sempre uma inquisição do outro lado pronta para atacar alguém; então livro-me de toda a espécie de poder – isso sobretudo.

Do que precisa o adulto não é de que lhe talhem felicidade ou paz dando-lhe coisas de que ele talvez nem necessite; só precisa de poder escolher o seu destino; o que hoje plenamente lhe impede, excepto para almas de eleição, a obediência económica a outros homens que por aí mesmo se corrompem e corrompem.

É a bondade um supremo entender.

É a posse mais terrível de todas, a escravatura mais completa, aquela que uma obra exerce sobre o seu criador. (…) Se você for um criador não dará a felicidade nem a si nem aos que estão imediatamente à sua volta.

É ilusória toda a reforma do colectivo que se não apoie numa renovação individual; ameaça a ruína a todo o movimento que tornarem possível a ignorância e a ilusão.

É melhor aprender latim ou melhor aprender matemática? É melhor não ser estúpido.

É necessário que um dia todos os homens vejam que o desejo de chegar mais longe, a atenção à crítica, a calma ante o que fere, nada têm com a força e a fraqueza: são qualidades da alma.

É o grande perigo das pessoas que falam bem: são as serpentes de si próprias, saem dos cestinhos para ouvir a música deliciosa e o que podia ser uma manifestação esplêndida de humanidade transforma-se em espectáculo de rua.

É o insatisfeito, como era natural, que junta alguma coisa à realidade; desde que o homem se encontre bem na vida a força que o levava a criar, seja qual for o domínio, afrouxa e estaca.

É preciso estar sempre crítico diante daquilo que se vai admirar, o que é diferente do ser crítico daquilo que se ama. Diante o que se ama, não se deve ser crítico, deve-se deixar que o amor nos possua. Mas diante daquilo que se admira, muito cuidadinho – tem que se estar sempre com objecção pronta, a ver se podemos demolir aquilo que admiramos e que não serve afinal para nada.

Em geral, toma-se perante o que sucedeu não uma posição histórica, mas uma posição de absoluto; é à luz de uma metafísica ou de uma moral sobranceira ao tempo que se julgam os homens, os acontecimentos e as ideias.

Em todas as épocas da história a hora que se apresentou actual foi de indecisão e de escolha; em todas elas, para que alguma obra surgisse, foi necessário um projecto; o projecto parte do presente, só pode existir mesmo no presente, mas é uma condição de futuro; simplesmente, para que ele se realize, para que depois nele se baseiem outras organizações de ideias, é necessário um acto de vontade.

Entende-se o medíocre; não se entende, porém, que quem se ama nele mergulhe.

Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam. É uma ideia de desdém; parecendo celeste, é diabólica; é um revestimento de desprezo, com a agravante de muita gente que o enverga ficar com a convicção de que anda vestida de raios de sol.

Entre um homem e outro homem há barreiras que nunca se transpõem. Só sabemos, seguramente, de uma amizade ou de um amor: o que temos pelos outros. De que os outros nos amem nunca poderemos estar certos. E é por isso talvez que a grande amizade e o grande amor são aqueles que dão sem pedir, que fazem e não esperam ser feitos; que são sempre voz activa, não passiva.

Escrevendo ou lendo nos unimos para além do tempo e do espaço, e os limitados braços se põem a abraçar o mundo; a riqueza de outros nos enriquece a nós. Leia.

Estarás certo mesmo quando fores a uns suspeito de seres os outros.

Eu acho que, para toda a gente, o que é necessário haver num país é os três S: S número um, sustento; S número dois, saber; S número três, saúde. Só a seguir ao sustento é que vem o saber. E perguntar às pessoas «o que é que querem aprender?» e eu digo isto para grandes e para pequenos.

Eu não voto por rótulos. (…) Eu não quero saber das campanhas eleitorais para nada. Eu quero saber das ideias que as pessoas têm e da maneira como depois as vão defender e praticar.

Eu procuro o mais possível ser como o gato, um gato bem manso de maneira que a vida venha, me pegue pelo cachaço e me leve onde isso for conveniente para a vida.

Exige-se, para o perfeito amor, que o amado ame o amante; que este ame, em si próprio, o amante que ama o amado e que o amado ama, o mesmo tendo de haver no correspondente. Que os amantes amem nos amados os amantes que a eles os amam. Ou, mais simples: que o amor se ame.

Existir-se é fundamentalmente amar.

Fala-se muito contra o analfabetismo e ele é porventura um grande mal; mas não se repara em que há outros analfabetismos ainda mais graves: o de um especialista de determinada matéria que nada conhece do que os outros estudam ou o dos que vão morrer inconscientes do espectáculo em que Deus os jogou.

Felicidade ou paz nós as construímos ou destruímos: aqui o nosso livre-arbítrio supera a fatalidade do mundo físico e do mundo do proceder e toda a experiência que vamos fazendo, negativa mesmo para todos, a podermos transformar em positiva.

Filosofia é provocação e dúvida: jamais certeza e ensino. Platão se perdeu quando fundou a Academia. Virou dono da verdade e aprendiz de tirano.

Gaguejo porque entendo; só quem não sabe fala escorreito.

Há hoje quem esteja plenamente convencido de que nasceu mais engenheiro do que homem; como se já estivéssemos naquele tempo de pesadelo em que se fabricariam homens-máquinas de servir máquinas de servir homens-máquinas.

Há muito quem confunda tabuada com matemática.

Hipócrita quer dizer actor; por fraqueza faço de homem quando, fora do palco, seria Deus.

Homem com ócio tende a fazer o que não lhe aproveita nem a ele nem aos outros.

Imortais somos porque o tempo é consubstancial do eterno.

Lembrai-vos de viver antes de quererdes saber o para quê; e verificareis que, tendo vivido, a pergunta deixa de ter sobre vós o seu peso terrível.

Lerás bem quando leres o que não existe entre uma página e outra da mesma folha.

Liberdade só se pode perder por um acto supremo de liberdade: o da renúncia.

Mais custa quebrar rocha do que escavar a terra; mais sólido, porém, o edifício que nela se firmou. A grandeza da obra é quase sempre devida à dificuldade que se encontra nos meios a empregar.

Mais valem todos os erros se forem cometidos segundo o que pensou e decidiu do que todos os acertos, se eles foram meus, não seus.

Mal vai, quando em todo o lugar surgem certezas; é o noivado com a morte.

Morre menos gente de cancro ou de coração do que de não saber para que vive; e a velhice, no sentido de caducidade, de que tantos se vão, tem por origem exactamente isto: o cansaço de se não saber para que se está a viver.

Muito do que escrevo pode parecer profundo por ser atrapalhado.

Muito me reprovo e o aprovo tanto quanto outrora aprovei o que hoje me reprovo.

Muito problema se tenta resolver por meio da política: a chave, no entanto, a tem a santidade.

Muitos dos êxitos que tive foram devidos aos defeitos que tenho.

Nada conseguiste pensar de válido se, ao fim de pensares, te não convenceste de que pouco pensas.

Nada peças nem perguntes, inventa o mundo.

Não creio que a coisa melhor do homem seja ser normal, como não me parece ser a fruta melhor do mundo a normalidade que agora Portugal está importando, ou a CEE (enquanto existe CEE, claro) vai obrigar a importar.

Não creio que se possa definir o homem como um animal cuja característica ou cujo último fim seja o de viver feliz, embora considere que nele seja essencial o viver alegre.

Não é amar as raparigas tratá-las como seres que não entendem senão as suas lisonjas e as suas anedotas; só as amará e só elas o poderão amar a você, para além das enganadoras aparências, quando a sua alma se lhes abrir, e com todos os seus problemas, todas as suas angústias, toda a sua seriedade, toda a sua gravidade humana.

Não foram homens esmagados de trabalho que compuseram música ou poesia, conceberam e executaram pintura e escultura, ou, num domínio que mais interessa para solução do problema, fantasiaram a ciência que depois, transformada em técnica, contribuiria para progressivamente ir libertando o escravo.

Não há fim supremo para o homem que não seja o de se ver, se ainda se vê, absorvido pelo Deus que o habita.

Não há homem algum que não possa ser elogiado; às vezes os assassinos têm pontaria excelente; e não existe homem algum que não possa ser censurado; houve santos que não tomavam banho.

Não há homens perfeitos; há, quando muito, homens que querem ser perfeitos.

Não há liberdade minha se os outros a não têm.

Não haverá movimento nenhum definitivo para a Humanidade enquanto esse movimento novo aparecer como inovador, enquanto o que pretende ser revolução final, se apresentar como revolucionária.

Não julgues que pensas melhor que todos os que te precederam: o mais provável é que penses pior; principalmente quando tudo te parece mais certo.

Não me considero autor de coisa nenhuma por mim próprio.

Não me importa nada que me critiquem. Exactamente como não me importa nada quando me elogiam. Tanto me faz que uma pessoa me elogie como me censure – eu considero aquilo como uma opinião pessoal e não comparo com coisa nenhuma porque eu próprio não tenho opinião pessoal a meu respeito. Não me sinto nem herói, nem criminoso, sinto que vivo, sinto que sou.

Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.

Não são as opiniões individuais, mas as opiniões de grupo, o que realmente separa o homem do homem; arregimentados, nos perderemos no melhor que temos: o ser irmão do mundo.

Não se pode pensar em virtude sem se pensar num estado e num impulso contrários aos de virtude e num persistente esforço da vontade. Para me desenhar um homem virtuoso tenho que dar relevo principal ao que nele é voluntário.

Não seja servil: não tenha servos.

Não sou um optimista. O que sou é determinado naquilo em que me apetece ser determinado, e continuo convicto até entender que a convicção estava errada e tenho que mudar. Mas isso não tem acontecido muito.

Não te deixes derrubar pela insignificância dos pequenos movimentos e serás homem para os grandes; se jamais te faltar a coragem para afrontar os dias em que nada se passa, poderás sem receio esperar os tempos em que o mundo se vira.

Não te poderás considerar um verdadeiro intelectual se não puseres a tua vida ao serviço da justiça; e sobretudo se te não guardares cuidadosamente do erro em que se cai no vulgo: o de a confundir com a vingança. A justiça há-de ser para nós amparo criador, consolação e aproveitamento das forças que andam desviadas; há-de ter por princípio e por fim o desejo de uma Humanidade melhor; há-de ser forte e criadora; no seu grau mais alto não a distinguiremos do amor.

Não te satisfaças com o programa de um partido: inventa melhor.

Naquilo em que estou menos satisfeito só de mim me queixo.

Nem paz nem felicidade se recebem dos outros nem aos outros se dão. Está-se aqui tão sozinho como no nascer e no morrer.

Nem um momento ocioso, sempre, porém, com tempo livre.

Nenhum de nós poderá, num momento qualquer, garantir que a sua doutrina seja a que encerre a verdade; os desmentidos surgem a cada passo, as incertezas vão sendo mais fortes è medida que se penetra com maior informação e mais atenta inteligência no mundo que nos cerca.

Nenhum político deve esperar que lhe agradeçam ou sequer lhe reconheçam o que faz; no fim de contas era ele quem devia agradecer pela ocasião que lhe ofereceram os outros homens de pôr em jogo as suas qualidades e de eliminar, se puder, os seus defeitos.

Nenhuma das grandes religiões se estabeleceu jamais por meio da intelectualidade. A ela acodem sempre mais tarde os intelectuais, não em busca de mais intelectualidade, mas na esperança de encontrar aquele caminho de vida e aquela ressurreição que os seus sistemas puramente filosóficos lhes não podem dar.

Nenhuma ideia de cada um de nós é realizável para todos. Somos todos diferentes. Cada um é um, de que não há igual entre os outros biliões de homens. Bem que nefasto seria se todas as ideias do mundo devessem ser para uso do próprio. (…) O ideal seria que cada pessoa pudesse viver a sua própria vida, da sua própria maneira, sem interceptar nada na vida dos outros. Nem modificar nada na vida dos outros, a não ser por aquilo que quisesse aceitar em virtude do próprio temperamento.

Nenhuma vida tem qualquer significado ou qualquer valor se não for uma contínua batalha contra o que nos afasta da perfeição que é o nosso único dever.

Ninguém reprovará o seu irmão por ele ser o que é; mas com paciência e persistência, com inteligência e com amor, procurará levá-lo ao nível mais alto.

No mundo só fantasia existe: está comigo decidir se ela é o tudo ou o nada, já que me não pode socorrer o exterior, tão interior como eu ou eu tão exterior como ele, os dois afinal num mundo em que também é a fantasia a distinção entre um e outro.

No partido, a intensa opinião fragmenta-se e apuramos aquilo em que diferimos dos outros homens, não aquilo em que lhes somos irmãos; guiamo-nos por um ser geral que nos supera e por ele nos substituímos; vive em nós a tribo, muito mais do que a Humanidade.

No seu ponto mais alto, a filosofia é uma criação perfeitamente similar à criação artística ou religiosa ou amorosa; quem não tem nervos de artista, força de imaginação e quem não tem ao seu dispor uma vida rica pode ser professor de Filosofia, mas duvido que chegue alguma vez aos planos em que vale realmente a pena ser filósofo.

Nos grandes momentos todos são heróis; tem-se sempre a ideia, embora vaga, de que se está representando e que o papel se deverá desempenhar com perfeição; de outro modo não aplaude o público.

Nunca vemos fenómenos puros; todo o fenómeno que nós observamos e que descrevemos para os amigos, excepto quando é matemática pura, nunca é um fenómeno. É uma autobiografia nossa, é uma confissão daquilo que nós somos e que vemos tal coisa desta ou daquela maneira, diferente de outros.

O bom historiador escreve do passado, criticando o presente e projectando o futuro. Toda a história que vale é do futuro.

O caos é impensável, já que a mistura é uma ordem e não há para o espírito do homem, ou no espírito do homem, nada que não seja relação. O que acontece é que chamamos desordem à ordem que nos não agrada, ao conjunto de relações em que não entendemos ou não aceitamos a relação connosco.

O criador é uma espécie de monstro em que há o homem e o outro; quem desanima, quem se abate, quem chora é o homem: o outro, se é grande, até os desesperos utiliza. O essencial é que nunca o homem traia o artista, que a troco de uma felicidade que tanta gente tem se perca a obra que ninguém mais poderia realizar.

O destino é muito curioso das liberdades que se tomam.

O divino deve ser adorado em toda a sua plenitude sem ser restrito a personagens que convêm a um momento ou a uma circunstância.

O drama da Igreja e do mundo de hoje é que pouca gente, dentro dela e dele, vai menos por uma metafísica da Providência do que por uma física, uma física muito pragmática, da Previdência.

O essencial é que não procure o pensador ser elegante; se o for, que venha a elegância da própria estrutura do pensar e da própria clareza meridiana das ideias a que lhe coube chegar.

O essencial na vida não é convencer ninguém, nem talvez isso seja possível; o que é preciso é que eles sejam nossos amigos; para tal, seremos nós amigos deles; que forças hão-de trabalhar o mundo se pusermos de parte a amizade?

O falar do concreto pode ser outra forma de retórica.

O futuro deve ser de tal maneira que nenhuma criança ao nascer se sinta torpedeada pela vida de maneira que julga que tem que desistir de ser para existir apenas como aquilo que a vida obriga a ser.

O futuro não é mais que provável porquanto o pensamento não só relaciona, mas cria.

O grande defeito dos intelectuais portugueses tem sido sempre o só lidarem com intelectuais. Vão para o povo. Vejam o povo. Vejam como eles reflectem, como ele entende a vida, como eles gostariam que a vida fosse para eles.

O homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal poeta à solta.

O homem olímpico não ignora o seu contrário, não foge à sua dor: utiliza-a como a um instrumento de perfeição.

O homem tem preguiça, em geral, de pensar todo o pensável e contenta-se com fragmentos de ideias, recusa-se a uma coerência absoluta. Não leva até ao fim o esforço de entender. E, exactamente porque não o faz, toma, em relação à sua capacidade de inteligência, uma absurda posição de orgulho. Compara o pouco que entendeu com o menos que outros entenderam, jamais com o muito que os mais raros puderam perceber.

O ideal da vida deve ser acima de tudo a serenidade.

O mal que se vê é aguilhão para o bem que se deseja; e quanto mais duro, quanto mais agressivo, se bate em peito de aço, tanto mais valioso auxiliar num caminho de progresso.

O mal terrível que está a roer tudo e que poderá tornar toda a necessária transformação económica um mal ainda mais grave, se ela não for acompanhada de uma renovação religiosa, é que a vida se tornou inteiramente laica e, por consequência, inteiramente monótona: nenhuma hora se distingue de outra hora por um rito ou uma cerimónia especial.

O melhor será que não pertençamos a partido algum, porque a política não é uma essência de ser, como a religião, a ciência ou a arte, nas quais todos deveríamos estar: é uma pura fatalidade histórica, como a economia, ou a administração, como também a medicina ou a engenharia.

O mestre é o homem que não manda; aconselha e canaliza, apazigua e abranda; não é a palavra que incendeia, é a palavra que faz renascer o canto alegre do pastor depois da tempestade; não o interessa vencer, nem ficar em boa posição; tornar alguém melhor — eis todo o seu programa.

O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os poetas.

O paradoxo fundamental do universo, aquele que inclui as galáxias e as antigaláxias, ser ele pensamento que a si próprio se pensa; para provar mais: que não tem sujeito pensador.

O passado que vale está nos livros e nas oficinas. Além de tudo, poucos serão os mestres que se não poderiam substituir por discos ou papagaios; e esses ensinam pelo viver, pelo escrever, pelo trabalho em seus laboratórios.

O pensador é bom na medida em que a audácia das suas explorações o leva a cada passo à beira da heterodoxia.

O pensador lança-se à tarefa de desembaraçar o enrolado novelo que o mundo lhe apresenta, mostrando como todo o fio não é mais do que a ligação entre dois extremos, o da eternidade e o do tempo, o da substância e o do acidente, o de Deus e o do homem. E neste trabalho de desenrolar o novelo se lhe vai a vida.

O Pensamento se move sem mudar de lugar.

O prémio ao malvado e o castigo ao bom servem para lembrar que nem um nem outro devem ser motivo de procedimento.

O presente é o futuro tentando ser; assim o meio e o fim.

O problema dos políticos é o de mudarem o governo: o meu é o de mudar o Estado. Contam eles com o voto ou a revolução. Conto eu com o curso da História e a minha vocação e o meu esforço de estar para além dela.

O professor deve sempre aparecer ao seu discípulo como uma pessoa de cultura perfeita; por cultura perfeita entenderemos tudo o que pode contribuir para lhe dar uma base moral inabalável, sem subserviências nem compromissos.

O que a vida apresenta de pior não é a violenta catástrofe, mas a monotonia dos momentos semelhantes; numa ou se morre ou se vence, na outra verás que o maior número nem venceu nem morreu: flutua sem norte e sem esperança.

O que é verdadeiramente tradicional é a invenção do futuro.

O que impede de saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta de curiosidade.

O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.

O que não se adquire pelo sofrimento para nada vale na ordem mais profunda das coisas.

O que nos interessa sobretudo na História seria dar conteúdo actual, ou melhor, conteúdo eterno ao que acaba por aparecer como um empoeirado, como um arqueológico episódio do passado.

O que se quer existe – só que está coberto: Por isso se chama à busca feita pelos Portugueses Descobrimentos.

O que se tem que dizer é que a pessoa nasce em determinadas circunstâncias, sem se dizer se elas são boas a olho. É um defeito muito grande que nós temos, aquele de dizer que tal pessoa tem tais qualidades e tem tais falhas, tais defeitos. O que se tem que dizer de qualquer pessoa, ou de qualquer situação no mundo, é que tem determinadas características. Porque muitas vezes o que nós verificamos é que são os defeitos que fazem as boas obras, e as qualidades aquelas que muitas vezes as abatem.

O sacrifício é para muitos uma despesa reembolsável, uma colocação sobre o futuro; estão dispostos a fazê-lo valer, não só no momento em que ainda imperam as circunstâncias que os levaram ao acto cometido, mas sobretudo quando a escala se inverter e o crime se transformar em glória.

O sofrimento ainda pode servir para alguma coisa, desde que o tomemos sobre nós com o espírito de amor que o torna fecundo; mas fazer sofrer deixa na história um rasto de satanismo que dificilmente poderemos apagar.

O teu espírito só poderia melhorar se tivesses diante de ti homens livres cujas resistências vencerias pela única arma da inteligência ou que te levariam a modificar as tuas opiniões, a alcançar porventura uma visão mais nobre e mais vasta da vida universal; a inteligência tem de incluir aquilo que não consegue eliminar.

O trabalho não é virtude, nem honra; antes veria nele necessidade e condenação; é, como se sabe, consequência do pecado original.

O triunfo da tua virtude sobre as faltas dos outros os envergonharia; esconde, pois, a luz.

Os casos excepcionais são todos os que há no mundo. Cada um de nós, como homem, é inteiramente excepcional. Não há ninguém igual a cada um de nós em todos os biliões de homens que existem, nem fisicamente nem psicologicamente. Tudo é excepção. E todas as coisas que existem no mundo deviam ser excepções aplicadas a esses seres excepcionais. Simplesmente, as condições da sociedade em que vivemos obrigam todos nós a, lentamente, nos irmos parecendo uns com os outros.

Os defeitos de que te acusas são o reverso das qualidades de que te orgulhas.

Os economistas tinham sobretudo a obrigação de não nos andarem a calcular inflacções e a taxa de juro e essas coisas, mas dizerem de que maneira é que nós podemos fazer avançar a gratuitidade da vida.

Os meus conselhos devem servir para que você se lhes oponha. É possível que depois da oposição venha a pensar o mesmo que eu; mas nessa altura já o pensamento lhe pertence.

Os políticos, em lugar de se ajudarem entre si e uns aos outros nesta tarefa difícil que é administrarem um país, em que se tem ao mesmo tempo que olhar o presente com todo o cuidado objectivo, e ter a maior confiança no que se pode concretizar de futuro, em lugar de os políticos se ajudarem uns aos outros, se auxiliarem, a realmente levar essa tarefa por diante, tantas vezes se entretêm, em todos os países, a lutar uns com os outros, a desacreditarem-se uns aos outros, como se isso pudesse fazer avançar seja o que for.

Os portugueses sempre adoraram o concreto, entendem o abstracto, mas procuram traduzir imediatamente em concreto.

Para o filósofo não há nunca os cegos que não querem ver, há sempre os cegos que não podem ver.

Para o que ama a Verdade não há descanso nem termo, porque a vê no próprio caminhar, a surpreende no esforço contínuo da marcha; o amor da Verdade não é um desejo de chegar, mas o anseio de superar. Não me importa o resultado, mas o método.

Para que ame alguém a Humanidade, se sinta disposto a guiar os mais pequenos no caminho do futuro e não duvide da eficácia do esforço, é sobretudo preciso que possua a longa perspectiva que só dá o conhecimento das grandes realizações humanas em todos os domínios.

Para que suceda o que vejo futuro, não preciso nada de convencer ninguém; virá, quer o queiram quer não, porquanto já existe.

Para quem não é imbecil o êxito constitui um grande risco.

Partido é uma parte: sê inteiro.

Pensar não tem mais transcendência em si próprio do que arrumar uma casa: trata-se de pôr em ordem, de organizar um meio em que nos possamos mover, o que não significa que o queiramos fixo para sempre, como nenhuma dona de casa supõe que a limpeza se fará para todo o sempre.

Penso, como ser pensante, que nada existe senão o pensamento, o qual me pensa como ser pensante.

Perante o que já avançaram ciência e técnica e, em cada um, o ideal de humanidade, são o capitalismo e o socialismo duas formas idênticas e por isso concorrentes de estupidez.

Poderia perguntar-se se é realmente a felicidade o valor máximo que a Humanidade procura e se não é a felicidade apenas um instrumento de alguma coisa mais fundamental do que ela.

Poderia talvez ver-se a inteligência como um dos instintos do homem. Outro, possivelmente, o de não entender; utilíssimo: livra de muito.

Podes, e deves, ter ideias políticas, mas, por favor, as «tuas» ideias políticas, não as ideias do teu partido; o «teu» comportamento, não o comportamento dos teus líderes; os interesses de «toda» a Humanidade, não os interesses de uma «parte» dela. E lembra-te de que «parte» é a etimologia de «partido».

Poeta é todo aquele que cria.

Por falta de vontade me apaixono; e assim me cumpro.

Por muito cuidado que se tenha, educar é podar; deixar crescer com toda a força o ramo que nos agrada.

Por um lado, o artista furta o seu tema ao tempo, tornando-o acessível a todos em todos os momentos, por outro lado, salva-o ainda da corrente do tempo, na medida em que faz convergir num só instante o que foi beleza em instantes sucessivos.

Porquê tolerar? Parece-me ainda pior do que perseguir. No perseguir há um reconhecimento do valor.

Posso mudar se me penso mudado.

Procura considerares-te inexistente e assim, ao contrário do que pensava Nietzsche, nunca serás, com teu interesse e serviço dos outros, um desprezador tirano de ti próprio. Procura realizar-te nos outros, em todos os outros, e só assim serás totalmente vário, como deves, em honra do Espírito que em ti habita.

Procura, diante dos acontecimentos ter as tuas reacções, não as dos outros.

Provavelmente todos nós nascemos com igual possibilidade de criar, só que muitas vezes não acertamos no campo em que poderíamos triunfar, ou a vida de uns põe em condições que não permitem de nenhuma maneira que a nossa poesia se afirme.

Quando entrares na violência vai até o fim; se não aguentas, não entres.

Quando julgo alguém apenas o defino em relação a mim, em sua semelhança ou sua diferença.

Quando se é amigo de uma pessoa que está na política, é para a ajudar, não para ser oposição. Porque a mania da política hoje é ser da oposição. Para mim, a verdadeira política não é essa, a verdadeira política é a da composição: ver o que é aproveitável no outro e o que parece ser aproveitável em nós e tentarmos então que essas duas coisas vão para a frente juntas, não é assim?

Quando um modelo de vida lhe parecer bem, siga-o, mas, por favor, não queira que os outros também o sigam; o pregador é intolerável.

Quanto trabalho me daria ser rico.

Que a imaginação te engorde e a matemática te emagreça.

Que não haja restrição a Amor algum; mas que o Amor restrinja.

Que o querer tenha sua origem e seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca; por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência. Vontade inteligente, e não manhosa, altruísta, e não virada ao sujeito, pedagógica, e não sedenta de domínio; a esta pertencem os séculos por vir: é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado.

Quem fala de Amor não ama verdadeiramente: talvez deseje, talvez possua, talvez esteja realizando uma óptima obra literária, mas realmente não ama; só a conquista do vulgar é pelo vulgar apregoado aos quatro ventos; quando se ama, em silêncio se ama.

Quem insiste sobre o lado intelectual das religiões esquece-se de que só eleva e só é religiosa no sentido mais profundo da palavra aquela discussão ou disquisição de ideias que assenta sobre uma prévia aceitação.

Quem inveja vida boa de gato esquece que, se o fosse e a tivesse, jamais o saberia.

Quem se adivinha senhor de si melhor resistirá sem violência a tudo o que inventou a real fraqueza do contrário; vê-se num mundo superior; e só tem que se guardar dos perigos da altivez e do desprezo.

Quem tem a consciência de que é alto e o afirma a si próprio e aos outros com orgulho, efectivamente não o é, porque nem sabe o que é ser alto; que noção poderá ter de altura o que só olha para baixo?

Remédio é para o acidente, não para a essência.

Resumindo, diria pensar que a natureza humana, mais do que boa, é excelente; que a sociedade, e nela a educação, ajudando o homem a sobreviver, o tem limitado, e muito, no melhor, que é o seu ser livre.

São meus discípulos, se alguns tenho, os que estão contra mim; porque esses guardaram no fundo da alma a força que verdadeiramente me anima e que mais desejaria transmitir-lhes: a de não se conformarem.

Se alguma vez te tornares conhecido, arrepende-te e volta à obscuridade; nela serás irmão dos melhores.

Se as pessoas me procuram não é por eu ser um génio coisa nenhuma. Sou uma pessoa inteiramente normal. É por de repente verem do lado de fora dito aquilo que elas pensaram sempre do lado de dentro, e, por exemplo, os tais processos de educação aprenderam a reprimir.

Se dizes «tens de ser livre» me prendes ao contrário.

Se és de uma religião, cumpre-a, tendo simultaneamente a certeza de que tudo aquilo é nada.

Se estás disposto a nunca usar da violência, e sempre resistindo, torna-te forte de corpo e de alma; é a mais difícil de todas as atitudes.

Se fazes és; se não fazes serias.

Sê fiel a todos pois todos são tu.

Se fosse possível explicar-te tudo não precisarias de perceber nada.

Se me julgas te julgas por julgares.

Se não apontares ao impossível te sairá baixo o tiro ao possível.

Se os comunistas fossem religiosos seriam frades; se os frades fossem políticos seriam comunistas.

Se pões sujeito ao pensar à parte o pões de pensar.

Se queres ser imparcial, não existas; se queres ser objectivo, existe mesmo; descobrirás talvez que a diferença é nenhuma.

Se te não decidires a resolver tudo acabarás por não resolver nada.

Se tiveres problemas com alguém nada mais precisas, para os resolver, do que lhe dar amor e liberdade.

Ser bem trajado no escrever é de certo modo um hábito social; uma condição de promoção social; mas a quem não tem como suprema ambição a de ser promovido lhe bastará ser limpo.

Ser companheiro vale mais do que ser chefe. É preciso que os homens à sua volta nunca tenham nenhuma angústia, não sofram nunca por o sentirem a você superior a eles; a sua superioridade, se existir, deve ser um bálsamo nas feridas, deve consolá-los, aliviar-lhes as dores. A sua grandeza, querido Amigo, deve servir para os tornar grandes, no que lhes é possível, não para os humilhar, para os lançar no desespero, no rancor, na inveja.

Ser intransigente com os outros não tem grande sentido; eles são o que podem ser e creio bem que seriam melhores se o pudessem; a Natureza ou o meio lhes tiraram as condições que os levariam mais alto; não os devo olhar senão com uma íntima piedade.

Ser mestre não é de modo algum um emprego e a sua actividade se não pode aferir pelos métodos correntes; ganhar a vida é no professor um acréscimo e não o alvo; e o que importa, no seu juízo final, não é a ideia que fazem dele os homens do tempo; o que verdadeiramente há-de pesar na balança é a pedra que lançou para os alicerces do futuro.

Ser verdadeiramente livre seria Deus porquanto nenhuma determinação poderia provir senão dele próprio.

Ser-se anti-especialista nada vale quando o que o for se deixa esmagar pelo que sabe e reparte a sua actividade pelos diversos campos, a cada passo um homem diferente.

Seria preciso não viver para negar que o mundo seja mau; mas é nessa mesma maldade que devemos procurar o apoio em que nos firmarmos para sermos nós próprios melhores e, como tal, melhorarmos os outros.

Só existe governo exterior a nós porque temos preguiça de nos governarmos a nós mesmos.

Só falando preservas o silêncio.

Só há espaço quando se vê e só há tempo quando se pensa.

Só pensar não é uma ilusão; logo, porém, se lhe procuro o sujeito me entro em ilusório.

Só persistindo no avanço terás a certeza de que te não deslocaste.

Só podes ser tu se fores de tudo ou de nada.

Só por costume social deveremos desejar a alguém que seja feliz; às vezes por aquela piedade da fraqueza que leva a tomar crianças ao colo; só se deve desejar a alguém que se cumpra: e o cumprir-se inclui a desgraça e a sua superação.

Só serei eu se for tudo o outro; as instituições mo impedem.

Só vale a pena discutir com as pessoas com as quais já estamos de acordo quanto aos pontos fundamentais; só aí se mantém, na pesquisa, a fraternidade essencial; tudo o resto é concorrência, batalha, luta pelo triunfo; não menos reais por serem disfarçados.

Só veneramos uma justiça que eleve o homem e seja a condensação de interesse benévolo que os outros homens têm por ele; só é justa a lei que lhe dá a possibilidade de se tornar melhor.

Somente como poeta, isto é, criador, na arte, na ciência, na técnica, na acção e na contemplação, será o homem verdadeiramente à imagem e semelhança do Divino: centelha em nós do pensamento eterno.

Somos, ao contrário do que é hábito dizer-se, não uma sociedade de consumo, visada ao consumidor, mas uma sociedade de produção, virada ao produtor e seus interesses.

Sou especialista da curiosidade não especializada.

Sou um homem modesto: não procuro, para as seguir, as opiniões dos grandes homens: bastam-me as minhas.

Talvez a maravilha do homem seja a de que seus sentidos lhe fazem tomar como real o que sua mente imagina. Chamo sua mente à mente do homem que é o conjunto dos homens.

Talvez mesmo todas as filosofias dos homens nada mais sejam do que expressão do horror pelo martírio, do que uma fraqueza inconfessada perante o duro existir, do que uma ilusão a que, para conseguirem viver, dão o nome de certeza.

Talvez não tenha cada um a sua mundividência: mais certo seria dizer-se que tem a sua mundinvenção, e que só essa é real.

Talvez o maior amor seja o dos místicos porque esse tem consigo a suprema qualidade de nunca ser plenamente realizável.

Tão amigo sou dele que até meu amigo se tornou.

Tem o mundo direito e tem avesso; a Verdade é o que está no meio.

Temos que levar gente, não a uma vida cómoda, a uma vida fácil, mas temos que ter a coragem de levá-la a uma vida difícil, a uma vida perigosa, pois só com uma vida difícil, rigorosa e perigosa, dá o homem o melhor de si próprio.

Temos, sobretudo, de aprender duas coisas: aprender o extraordinário que é o mundo e aprender a ser bastante largo por dentro, para o mundo todo poder entrar.

Tenho sido muito vítima do destino dos outros; ou instrumento, do que não me arrependo; outros, para o mesmo fim, poderiam ter sido muito piores.

Toda a grande obra supõe um sacrifício; e no próprio sacrifício se encontra a mais bela e a mais valiosa das recompensas.

Toda a propriedade se apropria do proprietário.

Toda a prova da existência de Deus o rebaixa a nosso próprio nível.

Toda a vida bem vivida, harmoniosamente vivida, vivida sem faltas, sem manchas, com felicidade, com serenidade, é uma vida medíocre. Tudo o que passe do medíocre tem em si o excesso e o erro.

Toda a vida quotidiana, toda a vida material, um dia deve ser inteiramente grátis. (…) O que ainda o menino imperador tem que fazer é abrir as cadeias, soltar todos os presos, e ter a certeza de que daí por diante, sendo o menino livre e sendo a vida gratuita, nunca mais se poderá contar, e ter medo, dessa figura terrível que não conseguem arredar, que é a figura do crime.

Todas as nossas escolas são escolas de guerra, pelo recrutamento, porque só queremos os mais aptos ou aqueles que julgamos mais aptos, pela disciplina do curso e do comportamento, e pelo nosso objectivo de, no final dos estudos, os repartirmos por armas.

Todo o concreto vem de imaginar.

Todo o esforço de manter a personalidade impede o vir a tê-la.

Todo o fim é contemporâneo de todo o princípio; só a nossos olhos vem depois.

Todo o homem é diferente de mim e único no Universo; não sou eu, por conseguinte, quem tem de reflectir por ele, não sou eu quem sabe o que é melhor para ele, não sou quem tem de lhe traçar o caminho; com ele só tenho o direito, que é ao mesmo tempo um dever: o de ajudar a ser ele próprio; como o dever essencial que tenho comigo é o de ser o que sou, por muito incómodo que tal seja, e tem sido, para mim mesmo e para os outros.

Todo o progresso tem como meta a entropia.

Tu podes, com certeza, conviver com os outros, mas nunca seres os outros. Eles podem ser muito bons, mas tu és sempre melhor porque és diferente e o único com as tuas características.

Tua inteligência te cumpre o fado; e pelo fado, se quiseres, te escapas à tua inteligência.

Tudo o que é interessante na vida deve ser sempre por opção. Não haver nada obrigado definido, porque é muito engraçado nós termos até o divertimento por obrigatório.

Tudo o que os outros me elogiam foi o fácil; foi o complicado e o misterioso tudo o que eles ignoram ou censuram.

Tudo vence uma vontade obstinada, todos os obstáculos abate o homem que integrou na sua vida o fim a atingir e que está disposto a todos os sacrifícios para cumprir a missão que a si próprio se impôs.

Um dia nada será de ninguém, pois todos acharão, por criadores, que têm tudo.

Um grande poeta não é uma construção de acaso, feita de blocos discordantes; a missão do crítico não está em inventar falhas que não existem, mas em encontrar o nexo íntimo, a espiritual cadeia de vértebras que liga e sustenta todas as fases, todas as produções da sua vida. Depois, é sempre de bom conselho verificar se as manchas da preparação se não encontram nas lentes do microscópio.

Um mundo arrumado é apenas o palco para o grande espectáculo, de que até hoje tivemos apenas um ou outro raro exemplo, da plena criação em todos os domínios, arte, ciência, filosofia, porventura vida também.

Um político não veio ao mundo para se satisfazer a si próprio: veio para se modelar, veio para se libertar do que lhe era inferior, e não representa num determinado campo senão o que devia ser feito por todos os homens, qualquer que seja a sua especialidade.

Uma aventura vale na medida em que é perigosa.

Uma boa definição de homem, para além de suas limitações físicas, seria a de que é um ser de embrionária liberdade, cujo dever, cujo destino e cuja justificação é o da liberdade plena; plena para ele, plena para os outros, plena para os animais, plena para ervas, plena talvez até para seixo e montanha.

Uma lista dos defeitos dos portugueses devia levar o político inteligente a elaborar projecto de sociedade em que eles passassem apenas a ser características, ou quem sabe se qualidades.

Uma pessoa fixada no presente, sem atender ao passado e ao futuro, fica naquela situação triste em que ficaram os gregos que nunca se livraram da presença do tempo e do espaço.

Vai sendo o que sejas até seres o que és, que é Deus sendo; e, cuidado, não te percas enquanto vais sendo.

Viver interessa mais que ter vivido; e a vida só é vida real quando sentimos fora de nós alguma coisa de diferente.