Provérbios e Ditados Populares

Descubra os principais, mais famosos e intemporais provérbios e ditados populares de Portugal, Brasil e países lusófonos.

A Amizade não tem preço.

A apressada pergunta, vagarosa resposta.

A azeitona e a fortuna, às vezes muita, às vezes nenhuma.

A beleza é como uma flor, que nasce e depressa morre.

A beleza é interior e não exterior.

A beleza é potente, mas a riqueza é omnipotente.

A beleza está nos olhos de quem a vê.

A brincar se dizem muitas verdades.

A burro velho, capim novo.

A cabra da minha vizinha dá mais leite que a minha.

A cada um aquilo que é seu.

A cão mau, corda curta.

A cão velho a raposa cospe-lhe na cara.

A carapuça é para quem a enfia.

À casa de teu irmão, não vás sem ter razão.

À casa do teu amigo não vás sem ser convidado.

A cavalo dado não se olha o dente.

A comprar, só o que se pode pagar.

A confraria é rica, os padres é que são pobres.

À conta dos ciganos, todos furtamos.

A corda quebra sempre pelo lado mais fraco.

A culpa morreu solteira.

A desconfiança é mãe da segurança.

À desgraça ninguém foge.

A destreza pode muito, mas mais a perseverança.

A doença e a dor conhecem-se na cor.

A espada vence e a palavra convence.

A esperança é a última a morrer.

A excepção faz a regra.

A falar é que a gente se entende.

A falar no diabo e ele a aparecer.

A fé é que nos salva.

A ferro quente, malhar de repente.

A fidelidade compra-se com a fidelidade.

A fome é boa cozinheira.

A fome é inimiga da virtude.

A fome é má conselheira.

A fome e o frio metem a pessoa com seu inimigo.

A fome é o melhor tempero.

A fome não espera pela fartura.

A fome, grande mestra, até os animais adestra.

A fortuna é de vidro: resplandece mas é frágil.

A fruta proibida é a mais apetecida.

A galinha da minha vizinha é mais gorda do que a minha.

A gratidão é a memória do coração.

A guerra e a ceia, começando se ateia.

A homem aventureiro, a filha lhe nasce primeiro.

Á hora de comer, sempre o Diabo traz mais um.

A ignorância do bem é a causa do mal.

A ignorância é má conselheira.

A ignorância e o vento são do maior atrevimento.

A isca é que engana, e não o pescador que tem a cana.

A ladrão de casa não se fecham as portas.

A laranja de manhã é ouro, ao meio-dia é prata, à noite mata.

A língua das mulheres é a sua espada.

A língua não mente o que o coração sente.

A má companhia torna o bom, mau, e o mau, pior.

A marido, serve-o como amigo e guarda-te dele como inimigo.

A mau agricultor, cada enxada dá dor.

A meninos e a santos de altar não prometas para faltar.

A mentira corre mais que a verdade.

A mentira é como uma bola de neve; quanto mais rola, mais engrossa.

A mentira só dura enquanto a verdade não chega.

A mentira tem pernas curtas.

A morte não escolhe idades.

A morte não poupa nem o fraco nem o forte.

A mulher e a sardinha querem-se da mais maneirinha.

A mulher e o dinheiro, dos outros é sempre melhor.

A mulher e o peixe no mar são difíceis de agarrar.

A mulher e o rapaz são poucos amigos de paz.

A mulher e o vinho fazem errar o caminho.

A mulher e o vinho tiram o homem do seu juízo.

A mulher que ri quando pode e chora quando quer.

A natureza dá a vida, mas a vida ensina a viver.

A natureza ensina a falar e a razão a calar.

A navio em mau estado, todo o vento é contrário.

A necessidade aguça o engenho.

A necessidade é inimiga da virtude.

A nenhum coxo esquecem as muletas.

A noite é boa conselheira.

A noite é mãe dos pensamentos; e a manhã dos trabalhos.

À noite todos os gatos são pardos.

A obediência por medo, pouco dura.

A ocasião faz o ladrão.

A ociosidade é a mãe de todos os vícios.

A ovelha é sempre ovelha, mesmo que vestida com pele de leão.

A paixão torna o homem cego, surdo e burro!

A palavra não é uma seta, mas fere.

A palavras loucas, orelhas moucas.

A passo e passo, anda-se por dia um bom pedaço.

A pedra e a palavra, depois de lançada não volta atrás.

A pensar morreu um burro.

A perdiz é perdida, se quente não é comida.

A pergunta insolente, resposta valente.

A pergunta tola não dês resposta.

A perseverança sempre alcança.

A prática faz o mestre.

A precaução vale mais que a cura.

A preguiça é a chave da pobreza.

A preguiça morreu de sede à beira de um rio.

A primeira vez que me enganas, a culpa é tua; a segunda vez a culpa é minha.

A qualidade pesa mais que a quantidade.

A quem erra perdoa uma vez e não três.

A quem não quer acreditar, são inúteis todos os sermões.

A quem nasceu para ser pobre, o ouro se torna em cobre.

A quem tarde se levanta cedo anoitece.

A quem tem fome dá o teu pão; ao triste dá-lhe o coração.

A quem tudo quer nada se lhe dá.

A quem tudo quer saber nada se lhe há-de dizer.

A raposa tem manha por sete homens; a mulher tem manha de sete raposas.

A razão é a prova da verdade.

A razão espanta o medo.

A rico não devas e a pobre não prometas.

A rir, a rir, muitas verdades se dizem.

À rola e ao pardal, não engana o temporal.

A roupa suja lava-se em casa.

A santos que não conheço, não lhe rezo nem ofereço.

A semana do trabalhador tem seis dias, a do preguiçoso tem seis amanhãs.

A semente da mão pegará ou não, mas a da boca pega toda.

A sorte ajuda às vezes, o trabalho sempre.

A sorte é para quem a tem.

A terra o criou, a terra o há-de comer.

À terra onde fores ter, faz como vires fazer.

A tua fama longe soa e mais depressa a má que a boa

A união faz a força.

A verdade contenta-se com poucas palavras.

A verdade é amarga, a mentira é doce.

A verdade é como o azeite, vem sempre à tona da água.

A verdade é manca, mas chega sempre a tempo.

A verdade é para ser dita.

A verdade não tem pés e anda.

A verdade tem asas.

A verdadeira amizade dura uma eternidade.

A vida é bela, os homens é que dão cabo dela.

A vida é como uma vela acesa ao vento.

A vida quanto mais se estica, mais curta fica.

A viola e o tambor querem-se na mão do tocador.

A vontade de comer faz a velha correr.

Abre o poço antes que tenhas sede.

Abre um olho para vender e dois para comprar.

Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril, águas mil coadas por um funil.

Aceita o bem, conforme vem.

Achar e guardar é furtar.

Acreditar em tudo é tolice; não acreditar em coisa alguma, tolice é.

Adiante, que atrás vem gente.

Adivinhar é bom, mas saber ainda é melhor.

Adquire fama e deita-te na cama.

Aduba as terras e verás como medras.

Afoga-se mais gente em vinho do que em água.

Agora é que a porca torce o rabo.

Água corrente não mata a gente.

Água dá, água leva.

Água e conselhos só se dão a quem os pede.

Água fria lava e cria.

Água mole em pedra dura, tanto bate até que a fura.

Água quente, saúde para o ventre.

Águas passadas não movem moinhos.

Aí vem o meu irmão Março, que fará o que eu não faço.

Ainda a procissão vai no adro e o andor já vai desenquilibrado.

Ainda está para nascer quem de mulheres e ovelhas há-de entender.

Ainda que o galo não cante, a manhã rompe sempre.

Albarda-se o burro à vontade do dono.

Aldeã é a galinha e vai à mesa da rainha.

Além ou aquém, sempre vejas com quem.

Alfaiate mal vestido, sapateiro mal calçado.

Ama ao bom para que te ame, e ao mau para que não te difame.

Amanhã também é dia.

Amarelo, salgado, cru e mau, chama o povo ao bacalhau.

Amigo de bom tempo muda-se com o vento.

Amigo de muitos, confidente de poucos.

Amigo de todos, amigo de nenhum, tudo é um.

Amigo do meu amigo, meu amigo é.

Amigo fiel prudente vale mais do que parente.

Amigo na necessidade é amigo de verdade.

Amigo não empata amigo.

Amigo que não presta e faca que não corta, que se percam, pouco importa.

Amigo reconciliado, inimigo dobrado.

Amigos que desaparecem, esquecem.

Amigos, amigos, negócios, à parte.

Amizade de um dia, recirdação de um minuto.

Amizade reconciliada é ferida mal sarada.

Amizade renovada é como sopa requentada.

Amor antigo não enferruja.

Amor ausente, amor para sempre.

Amor com amor se paga.

Amor de mulher e amor de cão, nada valem se nada lhes dão.

Amor de praia fica enterrado na areia.

Amor de velho, ciúmes de novo.

Amor do coração, que só de boca não.

Amor e fé, nas obras de vê.

Amor e morte, nada é mais forte.

Amor forasteiro, amor passageiro.

Amor que pica sempre fica.

Amor sem dinheiro não é bom companheiro.

Amor sem vintém não governa ninguém.

Amor verdadeiro não envelhece.

Amor, a quanto obrigas!

Anda de teu amo ao sabor, se queres ser bom servidor.

Anda direito, se queres respeito.

Anda em capa de letrado muito asno disfarçado.

Anda meio mundo a enganar outro meio.

Anda-se toda a vida a aprender e morre-se sem saber.

Ano de nevão, ano de muito pão.

Ano seco, ano bom.

Antes a criança chore que a mãe suspire.

Antes a pobreza honrada que a riqueza roubada.

Antes burro que me leve que cavalo que me derrube.

Antes burro vivo que sábio morto.

Antes casada arrependida que freira aborrecida.

Antes dar ao gato do que leve o rato.

Antes de falares uma vez, pensa duas vezes.

Antes desejado que aborrecido.

Antes dinheiro de cobre do que luxo de pobre.

Antes escorregar do pé que da língua.

Antes filho de pobre que escravo de rico.

Antes marido feio e laborioso que bonito e preguiçoso.

Antes morrer da doença que da cura.

Antes pobre honrado que rico injuriado.

Antes pobre mas honrado do que rico mas ladrão.

Antes que cases, olha o que fazes.

Antes quebrar que torcer.

Antes trabalhar que chorar.

Ao amigo e ao cavalo, não apertá-lo.

Ao amigo molestar, nem a rir nem a brincar.

Ao amigo não encubras o teu segredo, que darás causa a perdê-lo.

Ao ano andar, aos dois falar.

Ao bem busca-o e ao mal espera-o.

Ao boi que remói, nada lhe dói.

Ao Diabo e à mulher nunca falta que fazer.

Ao fim de um ano tem o criado as manhas do amo.

Ao homem ousado a fortuna dá a mão.

Ao ignorante sempre aborrece o sabedor.

Ao luar de Janeiro se conta do dinheiro.

Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo.

Ao mesmo tempo soprar e sorver, não pode ser.

Ao pé dos tomateiros não há maus cozinheiros.

Ao pecado velho, penitência nova.

Ao pobre até os cães ladram.

Ao que muitos burros toca, sempre algum lhe fica atrás.

Ao que tem fome dá o teu pão, mas ao triste dá-lhe o coração.

Ao rico mil amigos se deparam; ao pobre seus irmãos o desamparam.

Ao ruim, não há mal que lhe chegue.

Ao servo mau convém punição, ao bom galardão.

Ao vilão, dão-lhe o pé e toma a mão.

Aonde falta o poder, ninguém pode responder.

Aos mortos e aos ausentes, não os insultes nem atormentes.

Aos peixes não se ensina a nadar.

Apanha com o cajado, quem se mete onde não é chamado.

Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo.

Aparelha-se o cavalo à vontade do dono.

Aprender até morrer.

Aquele que agrdaria a todos morreu antes de nascer.

Aquele que conta dez amigos, não tem um.

Aqui há gato!

Aquilo que Deus uniu, jamais o homem poderá separar.

Aquilo que o olho não vê, o coração não crê.

Aquilo que sabe bem ou é pecado ou faz mal.

Arranjai razões fortes, mas palavras doces.

Arranjar sarna para se coçar.

Arre cá, orelhudo, diz o asno ao burro.

As aparências iludem.

As armas, o homem as carrega e o diabo as descarrega.

As belas e as modestas habitam em aldeias diversas.

As contas adiantadas saem sempre furadas.

As crianças e os loucos dizem a verdade.

As desgraças são como as cerejas: uma chama a outra.

As desgraças têm asas nos pés, e a fortuna tem pés de chumbo.

As desventuras são a escola da sabedoria.

As grandes dores são mudas.

As lágrimas aliviam o coração.

As lágrimas não choradas são as mais dolorosas.

As lindas palavras agradam muito e custam pouco.

As mais feias se querem mais louvadas.

As moscas apanham-se com mel e não com fel.

As mulheres, onde estão, sobejam e, onde não estão, faltam.

As notícias dianteiras são sempre as mais verdadeiras.

As nuvens vão para onde as leva o vento.

As palavras boas são, se assim for o coração.

As palavras são como as cerejas: atrás de umas vêm as outras.

As palavras voam, os escritos ficam.

As paredes têm ouvidos.

As pessoas admiram o carvalho, mas quem pensa na bolota que o fez nascer?

Às romarias e às bodas vão as loucas todas.

As rosas desfolham-se, ficam os espinhos.

Às três é de vez.

Azar ao jogo, sorte nos amores.

Barca, jogo e caminho, de estranho fazem amigo.

Barriga cheia, companhia desfeita.

Barriga grande não dá entendimento e pode dar sofrimento.

Barriga vazia não conhece alegria.

Barriga vazia não escuta sermões.

Barrigudo não dança, só sacode a pança.

Basta um espinho para esvaziar um balão.

Basta um frade ruim para dar que falar a um convento.

Basta uma ovelha ranhosa para perder um rebanho.

Bate no bom e ele melhora; bate no mau e ele piora.

Batendo ferro é que se fica ferreiro.

Bebe do bom vinho, e deixa a água ao moinho.

Bebe vinho, mas não bebas o siso.

Bebidas fortes, homens fracos.

Bela mãe e bela filha, disputas na família.

Beleza e folia andam muitas vezes em companhia.

Beleza sem bondade é casa sem porte, nave sem vento, fonte sem água.

Beleza sem bondade não vale metade.

Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.

Bem ama quem não esquece.

Bem canta Marta depois de farta.

Bem come o vilão, se lho dão.

Bem dissimular, para bem governar.

Bem dizer e bem ouvir é arte de conversar.

Bem dizer faz rir, bem fazer faz calar.

Bem está o que bem acaba.

Bem estou com meu amigo que come seu pão comigo.

Bem fazer nunca se perde.

Bem jejua quem mal come.

Bem mal ceia quem come por mão alheia.

Bem parece o bem fazer.

Bem prega Frei Tomás, façamos o que ele diz, e não o que ele faz.

Bem prega quem bem vive.

Bem querer e bem fazer; muito importa para bem viver.

Bem querer não é ofender.

Bem sabe a burra, diante de quem zurra.

Bem sabe mandar quem bem sabe obedecer.

Bem se lambe o gato, depois de farto.

Bem torneada, não há mulher feia.

Bem-vindo o hóspede que não fica muito tempo.

Bem-vindo seja quem dá.

Bendita a ferramenta que pesa mas alimenta.

Benefício oferecido vale mais que pedido.

Bens mal adquiridos,… vão como vieram.

Besteiro mau, aos seus atira.

Boa árvore não dá ruim fruto.

Boa bigorna não teme martelo.

Boa demanda, má demanda: escrivão pela minha banda.

Boa fama granjeia quem não diz mal da vida alheia.

Boa leitura, tristeza cura.

Boa mulher nunca está ociosa.

Boa palavra custa pouco e vale muito.

Boa porta com boas maneiras abrem portas estrangeiras.

Boa romaria ou festa faz, quem em casa fica em paz.

Boas contas fazem boas amizades.

Boca de mel, coração de fel.

Boca de rico, bolsa de pobre.

Boca que se beijou nunca mal se desejou.

Bocado comido não ganha amigo.

Bocado engolido, sabor perdido.

Bocejo longo ou é fome, ou sono, ou ruindade do dono.

Boda molhada, boda abençoada.

Bolo torto não perde o gosto.

Bolos e abraços de raparigas não se podem desperdiçar.

Bolsa aberta ganha cidades.

Bolsa cheia, coração alegre.

Bolsa de jogador não tem fecho.

Bolsa despejada, cara amargurada.

Bolsa vazia afugenta amigos.

Bom comer traz mau dormir.

Bom comer, três vezes beber.

Bom conselho desprezado há-de ser muito lembrado.

Bom é o que Deus dá.

Bom é saber que pão te há-de manter.

Bom é ter amigos, nem que seja no inferno.

Bom exemplo, meio sermão.

Bom livro, bom amigo.

Bom nome é melhor que riqueza.

Bom político, mau cristão.

Bom rei, se quereis que vos sirva, dai-me de comer.

Bom saber é calar, até ser tempo de falar.

Bom tempo e mau tempo, não duram todo o tempo.

Bom vinho escusa pregão; bom peso faz vender o pão.

Bom vinho, má cabeça.

Bonitas palavras não engordam gatos.

Borreguinha mansa, mama a sua teta… e a alheia.

Branco é, galinha o põe.

Branco em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.

Burra velha não toma carreira, anda sempre da mesma maneira.

Burro com fome, cardos come.

Burro que geme, carga não teme.

Burro velho não aprende línguas.

Burro velho não tem andadura, e se a toma, pouco dura.

Cabeça vazia é oficina do diabo.

Cachorro velho não aprende truque novo.

Cada cabeça, uma sentença.

Cada cor com seu paladar.

Cada homem é o arquiteto de sua própria fortuna.

Cada leitão em sua teta.

Cada louco com sua mania.

Cada macaco no seu galho.

Cada ovelha com sua parelha.

Cada qual canta como lhe ajuda a garganta.

Cada qual com seu igual.

Cada qual sabe onde lhe doem os calos.

Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.

Cada um dá o que tem.

Cada um por si, Deus por todos.

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.

Caiu na rede é peixe.

Caiu no saco é gato.

Calati calo

Camarão que dorme a onda leva.

Caminho começado é meio andado.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Cão que late não morde.

Casa arrombada , tranca na porta.

Casa de ferreiro, espeto de pau.

Casa de ferreiro, espeto de salgueiro.

Casa de pais, escola de filhos.

Casa o filho quando quiseres, a filha quando puderes.

Casa onde não entra sol, entra o médico.

Casa onde não há pão, todos brigam e ninguém tem razão.

Casarás, amansarás e te arrependerás.

Casa-te e verás: perdes o sono e mal dormirás.

Cavalo dado não se olha os dentes.

Cesteiro que faz um cesto faz um cento.

Cobra que não anda não apanha sapo.

Coice de égua não machuca cavalo.

Coisa oferecida ou está podre ou está moída.

Com fogo não se brinca.

Comer e coçar, é só começar.

Comer para viver, e não viver para comer.

Confiança não se dá e não se toma emprestado, conquista-se.

Conforme se toca assim se dança.

Contra a má sorte, coração forte.

Côr de burro quando foge.

Coração que suspira não tem o que deseja.

Cria fama e deita-te na cama.

Criaste, não castigaste, mal criaste.

Custa os olhos da cara.

Da águia mansa me livre Deus, da brava me livrarei eu

Da discussão nasce a luz.

Da ovelhinha me livre Deus, do lobo me livro eu.

De algodão velho não se faz bom pano.

De boas ceias, as sepulturas estão cheias.

De boas intenções o inferno está cheio.

De boas intenções o inferno está lotado, e o céu de boas obras

De boi manso me guarde Deus, que de bravo me guardo eu.

De casa de gato não sai farto o rato.

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento.

De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.

De graça só se dá bom dia.

De graça, até tapa na cara.

De grão em grão a galinha enche o papo.

De janeiro a janeiro o dinheiro é do banqueiro.

De manhã a manhã perde o carneiro a lã.

De médico, poeta e louco, todo mundo tem um pouco.

De pensar morreu um burro.

De pequenino é que se torce o pepino.

De tostão em tostão vai-se ao milhão.

De uma boa conversa ninguém escapa.

Defunto quando acha quem carrega, balança

Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.

Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar.

Depois da batalha aparecem os valentes.

Depois da calma vem a tempestade.

Depois da meia noite, urubu vira frango.

Depois da noiva casada não lhe faltam pretendentes.

Depois da tempestade vem a bonança.

Depois de casa roubada, trancas na porta.

Depois de rapar não há o que tosquiar.

Depressa o texugo vai, depressa o texugo morre.

Descascar batatas é fácil, difícil é colocar a casca em seu devido lugar novamente.

Desde que felicidade ouviu o seu nome, corre pelas ruas tentando encontrar você.

Desgraça pouca é bobagem.

Deus ajuda quem cedo madruga.

Deus cura o doente e o médico recebe o dinheiro

Deus dá a farinha, mas não amassa o pão.

Deus dá nozes a quem não tem dentes e dá dentes a quem não tem nozes.

Deus deu, Deus o levou.

Deus é bom trabalhador mas gosta de quem o ajuda

Deus escreve certo por linhas tortas.

Deus está em toda a parte, mas o diabo está nos detalhes.

Deus está sempre do lado dos mais fortes.

Deus inventou o futebol, mas o diabo o treinador.

Deus julga o que conhece,os homens, o que não conhecem

Deus me dê paciência e um pano para embrulhar.

Deus não come nem bebe,mas julga o que entende

Deus não dá a uma pessoa uma cruz maior do que a ele pode carregar.

Deus não lê nas caras, e sim nos corações

Deus nunca fecha uma porta que não abrisse outra.

Devagar com o andor, que o santo é de barro.

Devagar se vai ao longe.

Dinheiro na mão é vendaval.

Dinheiro não tem cheiro.

Diz-me com quem tu andas que eu te direi quem tu és.

Do homem é o errar, da besta, o teimar.

Dois bicudos não se beijam.

Dois é bom, três é demais.

Dois erros não fazem um acerto.

Dos males, o menor.

Duas cabeças pensam melhor que uma.

É com a carga cheia que a carruagem anda.

É como tirar doce de uma criança.

É culpado o que vai à horta como o que fica à porta.

É dando que se recebe.

É de pequenino que se torce o pepino.

É de pequeno que se faz grande.

É difícil agradar gregos e troianos.

É dos carecas que elas gostam mais.

É errando que se aprende.

É fácil educar os filhos dos outros.

É leve o fardo no ombro alheio.

É mais fácil aconselhar do que ajudar.

É mais fácil prometer do que dar.

É mais fácil você com uma arma na mão do que dentro de um caixão.

É melhor andar a pé do que montar em burro magro.

É melhor não soltar rojão antes do tempo.

É melhor prevenir do que remediar.

É melhor uma má acomodação do que um boa questão.

É melhor viajar no mar largo e fundo, do que viver das más línguas na boca do mundo.

É na sela que o burro conhece o cavaleiro.

É nos tempos maus que se conhecem os bons amigos.

É o amor que faz o mundo girar.

É preciso ver para crer.

É rico quem pouco precisa.

Em ano geado, não há pão dobrado.

Em boca fechada não entra mosca.

Em briga de marido e mulher não mete a colher.

Em casa de enforcado, não fales em corda.

Em casa de ferreiro, espeto de pau.

Em casa de papudos, não falam os papos.

Em casa onde não há pão, até as migalhas vão.

Em caso de necessidade, casa a freira com o frade.

Em lagoa com piranha,jacaré nada de costas.

Em pé de pobre é que o sapato aperta.

Em pouco, muito se diz.

Em Rio que tem piranha,jacaré nada de costas.

Em Roma, faça como os romanos.

Em tempo de guerra, mentira é como terra.

Em tempo de guerra, não se limpam armas.

Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira.

Em terra de cego, quem tem um olho é rei.

Em terra de padeiro, farinheiro faz sucesso.

Em terra de passarinho pobre, a galinha chega primeiro.

Em terra de Saci todo chute é uma voadora. (Liu Kang)

Em terra de saci, calça jeans cabem dois.

Em terra que não tem carne, espinha de peixe é picanha

Em terreiro de galinha, barata não tem razão.

Em time que está ganhando, não se mexe.

Em traseira de mula e dianteira de frade ninguém se fie.

Enquanto existir bobo, malandro não morre de fome.

Enquanto há vento, molha-se a vela.

Enquanto há vida, há esperança.

Enquanto o pau vai e vem folgam as costas.

Entrada de leão, saída de cão.

Entre a pedra e o mar, quem se ferra é o mourisco.

Entre mortos e feridos, alguém há de escapar.

Entre o dizer e o fazer há um longo caminho a percorrer.

Errar é humano, perdoar é divino.

Errar é humano.

Errar é humano.Persistir no erro é burrice.

Erudito sem obra é nuvem sem chuva.

Erva ruim, a geada não mata.

Escreveu não leu, o pau comeu.

Escuta os conselhos dos outros e segue o teu.

Espera de teus filhos o que a teus pais fizeres.

Está na hora da onça beber água.

Estamos todos no mesmo barco.

Eu quero, eu posso, eu sou!

Existem pessoas que nascem sorrindo, vivem fingindo e morrem mentindo.

Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

Faça o que tiver de fazer, mas não faça errado.

Faça que nem rádio velho, nem ligue.

Falai no mal que ele sempre aparece.

Falar é fácil, fazer é que é difícil.

Falar é prata, calar é ouro.

Falar mal dos outros é fácil, difícil é falar bem.

Falar sem pensar é atirar sem apontar.

Fala-se no diabo e aparece-lhe o rabo.

Falem mal de mim, mas falem.

Faz mais quem quer do que quem pode.

Fazer o bem sem olhar a quem.

Fé em Deus e pé na tábua.

Feio é roubar e não poder carregar.

Feliz e boa festa faz quem na sua casa está em paz.

Feliz é quem pensa no pobre e no fraco.

Felizes aqueles que se reconhecem.

Felizes são aqueles que encontram a sabedoria.

Ferro se malha enquanto está quente.

Fia-te na Virgem e não corras.

Fia-te no diabo e morre virgem.

Fihos criados, trabalhos dobrados.

Filhas, pretendentes à porta.

Filho de burro não pode ser cavalo.

Filho de onça já nasce pintado.

Filho de peixe sabe nadar.

Filho de peixe, peixinho é.

Fora da vista, fora da mente.

Formiga quando quer se perder cria asa .

Formosura pouco dura.

Freiras e frieiras, é coçá-las e deixá-las.

Gaivotas em terra tempestade no mar.

Galinha que canta é que é a dona dos ovos.

Galinha velha faz bom caldo.

Ganhá-lo como um preto, gasta-lo como um fidalgo.

Gato escaldado de água fria tem medo.

Gato escaldado tem medo de água fria.

Generoso como ninguém é aquele que nada tem.

Grande gabador, pequeno fazedor.

Grande nau grande tormenta.

Grão a grão, enche a galinha ao papo.

Guarda de comer não guardes que fazer.

Guarda te do homem que não fala e do cão que não ladra.

Há mais olhos no mar do que viventes na terra.

Há males que vem para o bem.

Há mil modos de morrer e um só de nascer.

Há remédio para tudo menos para a morte.

Há sempre um chinelo velho para um pé doente.

Há uma luz no fim do túnel.

Haja fartura que a fome ninguém atura.

Hoje canto,amanha pranto

Hoje com saúde,amanha no ataúde

Hoje de festa,amanha de enterro

Homem pequenino, ou velhaco ou bom dançarino.

Homem prevenido vale por dois.

Homem sem dinheiro é um violão sem cordas.

Hora de morrer não tem retardo.

Hora de trabalhar pernas pro ar que ninguem é de ferro.

Humildade é caminhar na verdade

Ignorante é aquele que sabe e se faz de tonto.

Intenção sem ação é ilusão.

Ir a lã e ser tosquiado. ignorante é aquele q sabe e se faz de tonto

Ira e cobiça não queiras havê-las por companheiras.

Julgamos aos outros por seus atos e a nos mesmos por nossas intenções.



Ladrão de tostão, ladrão de milhão.

Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão.

Lágrimas de herdeiro, risos sorrateiros.

Laranja madura na beira da estrada está azeda ou tem maribondo.

Laranja: de manhã ouro, à tarde é prata, de noite mata.

Lava mais água suja do que mulher asseada.

Leite de vaca não mata bezerro.

Lenha de figueira rica de fumo, fraca de madeira.

Ler e não entender é negligenciar.

Ler é saber.

Língua não tem osso, mas quebra caroço.

Livros e amigos devem ser poucos, mas bons.

Lobo em pele de cordeiro.

Lobo não come lobo.

Longe dos olhos, longe do coração.

Macaco senta no toco para ver o rabo dos outros.

Macaco velho não mete a mão em cumbuca.

Madruga e verás, trabalha e terás.

Maio frio e junho quente: bom pão, vinho valente.

Mais anda quem tem bom vento do que quem muito rema.

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

Mais fácil acender uma vela que amaldiçoar a escuridão.

Mais fácil é o burro perguntar do que o sábio responder.

Mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no céu.

Mais vale amigo na praça do que dinheiro da caixa.

Mais vale burro vivo do que sábio morto.

Mais vale não dizer nada do que nada dizer.

Mais vale um cachorro amigo do que um amigo cachorro.

Mais vale um mau acordo do que uma boa demanda.

Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.

Mais vale um pé do que duas muletas.

Mal virá que bem se fará.

Malandro é o gato, que já nasce de bigode.

Manda e faz, servido serás.

Manhã de nevoeiro, tarde de sol soalheiro.

Março marçagão, de manhã inverno, à tarde verão.

Mate dois coelhos com uma cajadada.

Melhor acender uma vela no escuro do que praguejar contra a escuridão.

Mentira tem perna curta e verdade anda a cavalo

Mentira tem perna curta, mais corre que é uma desgraça.

Mentira tem perna curta.

Muitas vezes se diz melhor calando do que falando em demasia.

Muito falar, pouco acertar.

Muito falar, pouco pensar.

Muito riso, pouco juízo.

Muito riso, pouco siso.

Muitos entram lambendo e saem mordendo.

Mulher com bigóde, nem o Thunder pode.

Mulher no volante, perigo constante. Sogra ao lado, perigo dobrado.

Mulheres quando se jundam para falar da vida alheia, começam em noite de lua nova e acabam em noite de lua cheia

Na adversidade é que se conhecem os amigos

Na terra do cego, quem tem um olho é rei

Não dura muito o homem rico e poderoso, é semelhante ao gado gordo que se abate

Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus

Nem tudo o que reluz é ouro.

No vinho está a verdade.

Nunca diga Nunca!

Nunca diga; Desta água não beberei.

O abade onde canta, daí janta.

O amor dói, mas é melhor ter dor no amor do que não amar.

O amor e a fé nas obras se vê.

O amor é cego.

O amor é como a lua, quando não cresce, míngua.

O amor é como o sol, a nuvem o cobre, mas ele não se apaga.

O amor é como um menino, começa brincando e acaba chorando.

O ruído faz pouco bem, o bem faz pouco ruído.

O temor de Deus é o princípio da sabedoria.

Obra apressada, obra estragada.

Ovos e juras foram feitos para se quebrar.

Pau que nasce torto nunca se indireita.

Paciência é uma virtude.

Quando um burro fala o outro baixa as orelhas.

Quem a porcos se mistura, lavagem comem.

Quem desdenha quer comprar.

Quem não trabuca não manduca.

Quem ri por ultimo ri melhor.

Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos.

Quem só uma ovelha tem, mil lobos a comem.

Quem tem boca vaia Roma.

Quem tudo quer,tudo perde.

Quem vê caras, não vê corações.

Raposa que dorme não pega galinha.

Rei morto, rei posto.

Roupa suja se lava em casa.

Santo de casa não faz milagre.

Se trabalho desse camisa, jegue não andava nu.

Ser humilde não é saber ser diferente, e sim saber ser igual.

Suspiro de rato não derruba queijo.

Tal pai, tal filho.

Todos querem um mundo melhor para os filhos, quando deveriam querer filhos melhores para o mundo.

Um dia é da caça, o outro do caçador.

Uma andorinha só não faz verão.

Umbaúba, quanto mais fina, maior é o oco.

Urubu quando está infeliz, cai de costas e quebra o nariz.

Vaso ruim não quebra.

Viúva rica com um olho chora e com outro repenica.

Voz do povo, voz de Deus.

Xales ao vento, donas ao relento.

Xarope bem feito, nem sempre surte efeito.

Xaxado só dança quem sabe.

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades.

Zelo mostra o que o coração sente.

Zeloso que não sabe dar a capa, não tem bom zelo.

Zomba das cicatrizes quem nunca foi ferido.

Zombai com o tolo em casa, zombará convosco na praça.

Zombar dos bons conselhos é dispor para as ruínas.

Zorro deitado não pega mosca.

Zurra o jegue, botam-lhe o cabresto.

Zurros de burro não chegam aos céus.